Sinopse
Quando o nome de Harry Potter emerge do Cálice de Fogo, ele se transforma em um competidor numa extenuante batalha de magua entre três escoas de feiticeiros - o Torneio Tribruxo. Mas se Harry não se inscreveu para o tal torneio, quem o fez? Agora, Harry precisa confrontar um mortal dragão, ferozes demônios da água e um labirinto encantado aonde se deparará com Aquele-que-não-deve-ser-nomear. Nesta quarta adaptação da série Harry Potter, criada por J. K. Rowling, tudo está modificado, a começar pelo prórprio Harry e seus inseparáveis amigos, Ron e Hermione, que deixam a infância para sempre e partem para desafios maiores doq ue tudo aquilo que um dia eles já imaginaram.
Informações Técnicas
Título no Brasil: Harry Potter e o Calice de Fogo
Título Original: Harry Potter and the Goblet of Fire
País de Origem: Reino Unido / EUA
Gênero: Aventura
Classificação etária: 10 anos
Tempo de Duração: 157 minutos
Ano de Lançamento: 2005
Estréia no Brasil: 25/11/2005
Estúdio/Distrib.: Warner Home Video
Direção: Mike Newell
Título no Brasil: Harry Potter e o Calice de Fogo
Título Original: Harry Potter and the Goblet of Fire
País de Origem: Reino Unido / EUA
Gênero: Aventura
Classificação etária: 10 anos
Tempo de Duração: 157 minutos
Ano de Lançamento: 2005
Estréia no Brasil: 25/11/2005
Estúdio/Distrib.: Warner Home Video
Direção: Mike Newell
Assistir Online Dublado
Resenha Especial: Harry Potter e o Cálice de Fogo
Depois das lindas resenhas de Pedra Filosofal, Câmara Secreta, e Prisioneiro de Azkaban feitas pela Lucy, Karen e Lany respectivamente, a responsabilidade para demonstrar com clareza a minha visão sobre Harry Potter e o Cálice de Fogo é enorme. Eu entrei no Expresso de Hogwarts apenas em 2004, quando ele já estava quase chegando ao seu destino final, mas nem por isso deixou de ser uma jornada encantadora, cheia de amizades formadas e mantidas, memórias preciosas, e alegrias que continuam se multiplicando. Embora eu não consiga escolher um volume favorito dentre os sete disponíveis, tenho que admitir que Cálice de Fogo tem um lugar muito especial no meu coração por ele dar um pouco de luz à um personagem da Lufa-Lufa. Helga certamente teria muito orgulho de nosso Cedric Diggory!
De volta à Rua dos Alfeneiros número 4 para as férias de verão, Harry tem um sonho bastante real com Lord Voldemort, e sua cicatriz volta a doer. Mas Harry não tem muito tempo para refletir sobre o acontecido: os Weasleys logo aparecem e o levam para a Copa Mundial de Quadribol. Após uma vitória histórica da Irlanda (mas foi Krum que pegou o pomo de ouro!), há um tumulto causado pelos Comensais da Morte – seguidores de Voldemort – no qual trouxas são humilhados, e a Marca Negra é projetada no céu pela primeira vez em 13 anos.
É em meio a essa confusão no mundo bruxo que Harry, Ron e Hermione voltam à Hogwarts para descobrir que seu ano letivo acabou de ficar mais interessante: a escola será a anfitriã do Torneio Tribruxo, uma competição entre as três grandes escolas de magia e bruxaria da Europa: Beauxbatons, Durmstrang e Hogwarts, que consiste em completar três tarefas extremamente arriscadas. Apesar de alunos menores de 17 anos não poderem se inscrever no Torneio e apenas um campeão por escola ser permitido, Harry é escolhido como o quarto representante na competição. Isso não agrada ninguém mas todos os alunos cujos nomes foram expelidos pelo Cálice de Fogo têm a obrigação de competir, e com Harry não é diferente. Enquanto Hogwarts se divide entre seus dois campeões, nós somos deixados com as perguntas cruciais: quem colocou o nome de Harry no Cálice, e por quê?
Uma das coisas que eu mais gostei em Cálice de Fogo foi o desenvolvimento das personagens e seus relacionamentos, começando por Ron e Harry. Desde o começo a dinâmica entre os dois é muito interessante, com Harry sendo o garoto rico e sem família e Ron o garoto pobre, com uma família enorme na qual ele encontra dificuldade em brilhar; um desejando ter parte do que o outro tem. Ron, que sempre viveu à sombra dos irmãos, chega em Hogwarts para viver à sombra do melhor amigo; é claro que ele faz muitas coisas, traça seu próprio caminho. Ser o melhor amigo de Harry Potter tem seu preço, e Ron sempre tentou levar isso numa boa, mas em Cálice de Fogo as coisas mudam, e os dois brigam feio pela primeira vez. Um paralelo entre o que leva à briga entre Harry e Ron pode ser encontrado na diferença de tratamento pela mídia entre Harry e Cedric Diggory, que também representa Hogwarts no Torneio Tribruxo. Como o pai de Cedric é rápido em apontar antes da última tarefa, o Profeta Diário ignora Cedric e dá a entender que Harry é o único campeão de Hogwarts. De uma forma ou de outra, não importa se você está a favor ou contra Harry Potter; assim como a vida não é fácil para nosso melhor amigo, ela também é complicada para aqueles que estão ao seu redor.
O relacionamento entre Harry e Sirius também merece destaque: em Prisioneiro de Azkabanao descobrir que seu padrinho nunca traiu seus pais e não estava tentando matá-lo, Harry experimenta alguns minutos de alegria quando Sirius o convida para morar com ele. Tudo vai por água abaixo quando Rabicho escapa e Sirius tem que fugir novamente, mas o laço criado pelos dois naquele momento só cresce no quarto livro. Harry passa a ver Sirius como a figura paterna que nunca teve, sempre recorrendo a ele quando se sente sozinho e sem ninguém para tirar suas dúvidas ou acalmar sua mente.
Outro fator interessante no quarto livro da série é que o elemento externo passa a ter uma ênfase maior: nós podemos ver com mais clareza como são as coisas no mundo bruxo. Temos a Copa Mundial de Quadribol, na qual nós vimos bruxos de diversas nacionalidades unidos por uma única paixão; temos Beauxbatons e Durmstrang e seus campeões que acabam tendo um papel indispensável na história; e temos a maravilhosa e odiável Rita Skeeter como nossa conexão com o mundo jornalístico e as mentiras por ele perpetradas. Se durante os três primeiros livros nós somos apresentados à Hogwarts – que se torna nossa casa, nossa porto seguro - Cálice de Fogo é o terreno para uma expansão maior que teremos nos livros seguintes e ao mesmo tempo que satifaz nosso apetite, nos deixa com um gostinho de quero mais.
E como falar de Cálice de Fogo sem falar de romance? Porque sim, meus amigos, como se não bastasse tudo com o que ele tem que lidar, Harry Potter ainda se vê apaixonado, e é bem divertido ler como ele lida com a situação. Também foi aqui que eu tive meu “momento a-ha” e me tornei uma shipper* pela primeira vez, embora não soubesse então o que o termo significava. Minha paixão e convicção pelos sentimentos mútuos nutridos por Ron e Hermione pode não ter sido o que me levou a adentrar o mundo obscuro do fandom, mas certamente foi o que me manteve lá por muito tempo, e até mesmo hoje quando tudo foi dito e feito (de uma maneira ou outra), se alguém me fala que não gosta de Ron/Hermione, me desculpem, mas eu julgo, e julgo muito.
Como já foi dito diversas vezes nesse especial, é muito difícil falar sobre algo que nós amamos tanto, e expressar o que essa obra significa para mim é praticamente impossível. Cálice de Fogo é apenas um capítulo na história de Harry Potter, um que não faz sentido sem os anteriores e que pega nossas mãos e nos guia com firmeza para o futuro. Para mim, esse volume é o epítome do que a série significa: nossas diferenças devem ser celebradas, e elas não são nada “se os nossos objetivos forem os mesmos e os nossos corações forem receptivos.”
Resenha Especial: Harry Potter e o Cálice de Fogo « Por Essas Páginas
Nesta aventura, o feiticeiro cresceu e está com 14 anos. O início do ano letivo de Harry Potter reserva muitas emoções, mágicas, e acontecimentos inesperados, além de um novo torneio em que os alunos de Hogwarts terão de demonstrar todas as habilidade mágicas e não-mágicas que vêm adquirindo ao longo de suas vidas. Harry é escolhido pelo Cálice de Fogo para competir como um dos campeões de Hogwarts, tendo ao lado seus fiéis amigos. Muitos desafios, feitiços, poções e confusões estão reservados para Harry. Além disso, ele terá que lidar ainda com os problemas comuns da adolescência – amor, amizade, aceitação e rejeição. FonteHarry Potter e o Cálice de Fogo é, ao mesmo tempo, um retorno ao primeiro livro da série e uma quebra com a narrativa à qual estávamos acostumados. Nada mudou drasticamente, mas em Cálice nós podemos ver um amadurecimento tanto dos personagens quanto da escrita de J.K. Rowling. Desde seu primeiro ano em Hogwarts Harry se vê frente a frente com situações perigosas, mas em Cálice de Fogo há uma certa urgência que eu não havia sentido nos livros anteriores: além de termos vários indícios de que Lord Voldemort está prestes a voltar, dessa vez tudo nos leva a acreditar que o inimigo está novamente do lado dentro, infiltrado em Hogwarts. O livro inteiro é uma prévia das difíceis tarefas que Harry e o mundo bruxo terão que enfrentar nos anos seguintes, e o primeiro capítulo já nos dá um gostinho do que está por vir.
De volta à Rua dos Alfeneiros número 4 para as férias de verão, Harry tem um sonho bastante real com Lord Voldemort, e sua cicatriz volta a doer. Mas Harry não tem muito tempo para refletir sobre o acontecido: os Weasleys logo aparecem e o levam para a Copa Mundial de Quadribol. Após uma vitória histórica da Irlanda (mas foi Krum que pegou o pomo de ouro!), há um tumulto causado pelos Comensais da Morte – seguidores de Voldemort – no qual trouxas são humilhados, e a Marca Negra é projetada no céu pela primeira vez em 13 anos.
É em meio a essa confusão no mundo bruxo que Harry, Ron e Hermione voltam à Hogwarts para descobrir que seu ano letivo acabou de ficar mais interessante: a escola será a anfitriã do Torneio Tribruxo, uma competição entre as três grandes escolas de magia e bruxaria da Europa: Beauxbatons, Durmstrang e Hogwarts, que consiste em completar três tarefas extremamente arriscadas. Apesar de alunos menores de 17 anos não poderem se inscrever no Torneio e apenas um campeão por escola ser permitido, Harry é escolhido como o quarto representante na competição. Isso não agrada ninguém mas todos os alunos cujos nomes foram expelidos pelo Cálice de Fogo têm a obrigação de competir, e com Harry não é diferente. Enquanto Hogwarts se divide entre seus dois campeões, nós somos deixados com as perguntas cruciais: quem colocou o nome de Harry no Cálice, e por quê?
Uma das coisas que eu mais gostei em Cálice de Fogo foi o desenvolvimento das personagens e seus relacionamentos, começando por Ron e Harry. Desde o começo a dinâmica entre os dois é muito interessante, com Harry sendo o garoto rico e sem família e Ron o garoto pobre, com uma família enorme na qual ele encontra dificuldade em brilhar; um desejando ter parte do que o outro tem. Ron, que sempre viveu à sombra dos irmãos, chega em Hogwarts para viver à sombra do melhor amigo; é claro que ele faz muitas coisas, traça seu próprio caminho. Ser o melhor amigo de Harry Potter tem seu preço, e Ron sempre tentou levar isso numa boa, mas em Cálice de Fogo as coisas mudam, e os dois brigam feio pela primeira vez. Um paralelo entre o que leva à briga entre Harry e Ron pode ser encontrado na diferença de tratamento pela mídia entre Harry e Cedric Diggory, que também representa Hogwarts no Torneio Tribruxo. Como o pai de Cedric é rápido em apontar antes da última tarefa, o Profeta Diário ignora Cedric e dá a entender que Harry é o único campeão de Hogwarts. De uma forma ou de outra, não importa se você está a favor ou contra Harry Potter; assim como a vida não é fácil para nosso melhor amigo, ela também é complicada para aqueles que estão ao seu redor.
O relacionamento entre Harry e Sirius também merece destaque: em Prisioneiro de Azkabanao descobrir que seu padrinho nunca traiu seus pais e não estava tentando matá-lo, Harry experimenta alguns minutos de alegria quando Sirius o convida para morar com ele. Tudo vai por água abaixo quando Rabicho escapa e Sirius tem que fugir novamente, mas o laço criado pelos dois naquele momento só cresce no quarto livro. Harry passa a ver Sirius como a figura paterna que nunca teve, sempre recorrendo a ele quando se sente sozinho e sem ninguém para tirar suas dúvidas ou acalmar sua mente.
Outro fator interessante no quarto livro da série é que o elemento externo passa a ter uma ênfase maior: nós podemos ver com mais clareza como são as coisas no mundo bruxo. Temos a Copa Mundial de Quadribol, na qual nós vimos bruxos de diversas nacionalidades unidos por uma única paixão; temos Beauxbatons e Durmstrang e seus campeões que acabam tendo um papel indispensável na história; e temos a maravilhosa e odiável Rita Skeeter como nossa conexão com o mundo jornalístico e as mentiras por ele perpetradas. Se durante os três primeiros livros nós somos apresentados à Hogwarts – que se torna nossa casa, nossa porto seguro - Cálice de Fogo é o terreno para uma expansão maior que teremos nos livros seguintes e ao mesmo tempo que satifaz nosso apetite, nos deixa com um gostinho de quero mais.
E como falar de Cálice de Fogo sem falar de romance? Porque sim, meus amigos, como se não bastasse tudo com o que ele tem que lidar, Harry Potter ainda se vê apaixonado, e é bem divertido ler como ele lida com a situação. Também foi aqui que eu tive meu “momento a-ha” e me tornei uma shipper* pela primeira vez, embora não soubesse então o que o termo significava. Minha paixão e convicção pelos sentimentos mútuos nutridos por Ron e Hermione pode não ter sido o que me levou a adentrar o mundo obscuro do fandom, mas certamente foi o que me manteve lá por muito tempo, e até mesmo hoje quando tudo foi dito e feito (de uma maneira ou outra), se alguém me fala que não gosta de Ron/Hermione, me desculpem, mas eu julgo, e julgo muito.
Como já foi dito diversas vezes nesse especial, é muito difícil falar sobre algo que nós amamos tanto, e expressar o que essa obra significa para mim é praticamente impossível. Cálice de Fogo é apenas um capítulo na história de Harry Potter, um que não faz sentido sem os anteriores e que pega nossas mãos e nos guia com firmeza para o futuro. Para mim, esse volume é o epítome do que a série significa: nossas diferenças devem ser celebradas, e elas não são nada “se os nossos objetivos forem os mesmos e os nossos corações forem receptivos.”
Ficha técnica:*qualquer pessoa envolvida emocionalmente com um relacionamento romântico entre personagens, seja ele canon ou não.
Título: Harry Potter e o Cálice de Fogo
Autor: J. K. Rowling
Editora: Rocco
Páginas: 584
Onde comprar: Livraria Cultura
Minha avaliação:
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