“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY” (“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”) Daniel Haller (1979) EUA
De todos os cartazes que vi afixados à entrada do cinema quando eu era puto no que toca a filmes de ficção-científica, o de [“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”] talvez tenha sido aquele que mais me marcou pois lembro-me que o tentei desenhar um número de vezes sem fim e inclusivamente até criei uma banda-desenhada à volta daquilo que essencialmente era uma espécie de plágio do mesmo.
Quando eu tinha 10 anos este cartaz apareceu no meu cinema local e a minha mãe percebeu que estava lixada pois lá teve que ser arrastada para me levar a ver outro filme do espaço ( que ela odiava porque faziam muito barulho ) mas que apesar disso nunca me deixou perder nenhum no cinema.
BUCK ROGERS EM 1979
Curiosamente a série que se sucedeu e chegou cá alguns anos depois à RTP1 aos sábados à tarde nem sequer se tornou das minhas favoritas na altura em termos de coisas passadas no espaço. Estreou algum tempo após a “GALACTICA” ter deixado de ir para o ar na sua encarnação 2.0; “GALACTICA 1980” quando eu tinha 14 anos e custou a cativar-me na sua plenitude. Na altura vi-a até mais por ser uma coisa de Fc do que por gostar particularmente dela; apesar de ter adorado [“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”] no cinema.
isto por uma simples razão; [“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”] a série que se seguiu em 24 episódios era quase toda passada na Terra ou em situações que envolviam coisas relacionadas com o nosso planeta.
Mesmo tendo a acção situada no futuro, para mim o facto de ser uma série que não envolvia exploração espacial nem mostrava a descoberta de planetas misteriosos fez-me desde logo perder algum interesse pelas suas histórias quando percebi que não iria mais longe do que aquilo em termos de imaginação e o que eu queria mesmo na altura era acompanhar aventuras no espaço sobre a exploração do desconhecido.
Visto que em [“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”] tudo se passava num universo conhecido cheio de colónias humanas ou apenas na Terra onde as aventuras eram essencialmente em tom de espionagem espacial isso evitou na época que eu tivesse gostado tanto disto quanto gosto hoje em dia tantas décadas depois.
Surpreendentemente ( para meu horror hoje em dia ) lembro-me que na época quando puto até gostei mais da horrorosa Season II, precisamente porque se parecia mais com um Star Trek e na época o que eu queria mesmo era ver os heróis a explorarem mundos desconhecidos. A segunda série mostrava os nossos herois fora da Terra a bordo “de uma Enterprise” explorando o universo em busca de uma colónia perdida Terrestre; assim numa espécie de inversão do conceito da “Galactica” original.
No entanto, [“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”] enquanto filme de cinema foi algo que nunca esqueci e uma das space operas que mais gostei quando tinha 10 anos e que vi poucas semanas até depois do cinema local aqui ter passado “STARCRASH”; outro filme espacial que ainda hoje continua a definir a minha imaginação.
Antes de ser uma série de TV também “BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY” foi mais um daqueles títulos remontados a partir de um episódio piloto em duas partes e lançado para os cinemas. Isto numa época em que as audiências nem notavam a diferença entre um telefilme ou uma produção cinematográfica e portanto a coisa funcionava sempre bem.
Especialmente no que toca a aventuras espaciais pós-STARWARS 1977, visto que nessa altura com o sucesso do filme de George Lucas os cinemas e as audiências andavam famintos por mais títulos semelhantes.
Coisa que não existia porque essencialmente “A GUERRA DAS ESTRELAS” tinha apanhado o mundo cinematográfico de surpresa e portanto todo o material semelhante acabou por começar a ser produzido à pressa nos anos que se seguiram, tendo o período entre o final dos anos 70 e o início de 80 sido a época em que praticamente todos as subsequentes space-operas foram produzidas; (“Battle Beyond the Stars“, “The Humanoid“,”Starcrash“,”Battlestar Galactica“,”Galaxina“,”Flash Gordon“,”Krull“, etc).
[“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”] é por isso também um produto dessa época, tendo sido produzido no final dos anos 70 com um intenso sabor a Disco-Sound que hoje acaba por lhe dar uma identidade única e particularmente kitsh.
[“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”] é como um porno dos 70s onde só falta mesmo o sexo.
FATINHOS DE LYCRA
Uma das principais características deste conceito espacial foi defintivamente o humor sexual “chocantemente” politicamente incorrecto, ou descarado; apesar de naturalmente em putos nós nem repararmos no que se passava o que demonstra bem como esta série estava bem cozinhada para todas as idades se puderem babar por diferentes motivos.
Aliás a forma como usa até a sexualidade é uma das principais diferenças entre a primeira e a segunda série; que tal como aconteceu com “ESPAÇO 1999” também parecem dois produtos completamente diferentes.
A segunda Season de [“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”] já foi produzida a entrar pela Era Ronald Reagan a dentro e como tal infantilizou-se por completo quando foi obrigada a remover toda e qualquer sexualidade latente ou evidente e até as roupinhas dos heróis se tornaram incrivelmente púdicas e cristãs quanto baste para agradar às mentes conservadoras que agora se preparavam para gerir o país.
O que significou automaticamente que Wilma deixou de andar com fatos de lycra coladinhos ao corpo em permanente pose sensual para se passar a vestir de marinheira espacial (estilo dona de casa submissa dos 50s) e obrigada a andar com um uniforme decente e cristão (onde nem faltava o bonézinho de marinheira) como mandava o decoro da época conservadora nos 80s que se sucedeu ao deboche disco-porno dos 70s.
Quem não vir [“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”] desde que era puto, se revisitar agora a série provavelmente irá ficar muito surpreendido com toda a sexualidade latente sempre presente em todo o ambiente não só por toda a série mas logo a bombar pelo filme inicial a dentro.
Não só as piadas às vezes são quase inacreditavelmente explicitas em conteúdo como toda a atmosfera da série depende por completo de um certo erotismo que só não ia mais longe porque afinal isto ainda era suposto parcecer-se com uma série de TV para o grande público. E o que o grande público nos 70s parecia querer a julgar por esta série, era música Disco e sexo ! Só que ninguém disfarçava.
BOND GAJAS E 007
Os meninos e meninas divertiam-se com as aventuras. Os papás babavam-se com as curvas e poses sensuais das miúdas em fatos colados ao corpo que revelavam tudo e mais alguma coisa qual coelhinhas da Playboy no espaço ( Dorothy Straten de “GALAXINA” também entrou na série) e as mamãs apreciavam os peitoriais do Buck mais a sua líbido em permanente estado de flirt com tudo o que tivesse saias; o que o torna verdadeiramente num 007 espacial, personagem na vertente Roger Moore que aliás serviu de molde ao conceito da própria série e à própria caracterização de Buck.
Se ainda houvesse dúvidas basta olharmos para o genérico do “filme”/episódio piloto, que antes de apresentar apenas a narrativa que se tornou clássica com a origem de Buck na abertura dos episódios, teve antes uma sequência introdutória que muita gente considera tão boa ou até superior ao que se via em James Bond na altura; até porque esta foi rodada com menos meios mas conseguiu mesmo assim tornar-se memorável.
Pessoalmente sempre adorei esta abertura.
Não só a canção tem muita pinta num certo estilo 70s sensual-pimba como visualmente o genérico do filme com as miúdas em poses dignas de pertencerem à Playboy contrastando com aquele fundo em neon black and white ainda hoje resulta como sendo um dos melhores do género.
Erin Gray será possívelmente a melhor non-Bond Girl de todos os tempos.
[“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”] para além disso, enquanto “filme” surpreendentemente resultou muito bem no grande écran e tal como já tinha acontecido com o episódio piloto de “BATTLESTAR GALACTICA” que anos antes também tinha sido lançado nas salas com enorme sucesso, [“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”] fez não só uma pipa de massa como foi ainda “o filme(!)” mais visto no cinema no ano em que estreou, tendo batido inclusivamente todas as produções criadas propositadamente para o grande écran nesse ano, abrindo caminho para o sucesso da primeira série.
Primeira Season só “cancelada” quando os estúdios foram essencialmente tomados de assalto pela malta conservadora da Era Reagan e decidiram que para existir uma season II [“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”] teria de se tornar muito mais decente porque aquela bandalheira sexual tinha que acabar.
No entanto nada retira o mérito deste primeiro episódio enquanto “filme” na sua remontagem para cinema; que, sendo um bocadinho mais curta do que as duas partes do episódio piloto juntas que depois passaram nm TV, contém no entanto algumas cenas alternativas, diálogos adicionais, piadas inéditas, etc.
Não muito, mas algumas.
[“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”] marcou-me muito no cinema. E para mim foi outro daqueles filmes que moldou a minha imaginação em puto e que nunca mais esqueci.
A série só estreou em Portugal anos depois, já depois da “Galactica”, por volta de 1984 mas mesmo atrasada ainda acabou por marcar uma era em termos televisivos numa altura em que a televisão era tudo menos sofisticada em termos de efeitos ou espectáculo de caracteristicas cinematográficas e por isso, tal como “ESPAÇO 1999” e “GALACTICA” o fizeram nesse período, [“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”] marcou uma geração, mas se calhar sem termos notado…
Os uniformes brancos da primeira série foram inclusivamente homenageados em “Star Wars : Episode II” onde a roupa de combate de Natalie Portman é essencialmente o mesmo uniforme de Wilma em [“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”] com ligeiras variações.
O PRIMEIRO REBOOT ?
[“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”] essencialmente é uma espécie de reboot da primeira série que foi feita ao redor deste personagem e que já datava dos anos 50.
O personagem foi criado nos anos 30, conheceu enorme sucesso em comics pelos Estados Unidos décadas atrás quando estes começaram a ser desenvolvidos e logo cedo entrou para a cultura popular. Embora não tenha conhecido o sucesso internacional que depois FLASH GORDON de Alex Raymond conheceu, pois Buck Rogers sempre foi uma coisa mais americana nunca percebi bem porquê.
No entanto a modernização do herói que ocorreu com [“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”] trouxe o personagem para as audiências de “Star Wars” na altura certa pois acabou por globalizá-lo como nunca antes tinha acontecido, visto que a série foi exibida pelo mundo inteiro.
Modernizou Buck Rogers e fê-lo com grande inventividade visual. Apesar das limitações de orçamento (muitos cenários têm um fundo preto para não ser preciso construir nesses espaços) [“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”] conseguiu criar visuais icónicos que ficaram na mente de muita gente até hoje.
Não só contêm alguns bons matte-paintigns de cidades futuristas, planetas alienígenas ou ruínas de metrópoles devastadas, como até o próprio design das naves tornou-se marcante; em particular os caças de combate de Wilma pois acho que ainda se tornaram mais populares que os Vipers da “GALACTICA” visto que ao longo de décadas vi as naves de Buck Rogers transformadas em inúmeras variações de brinquedos de plástico à venda em feiras por todo o lado e ainda hoje costumo encontrar modelos nas lojas de brinquedos.
BIDIBIDIBIDI
Falar de [“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”] sem falar do seu terceiro protagonista é também quase impossível. Até porque às vezes parece-me que acabou por ser o personagem mais conhecido e provávelmente o maio responsável também pelo estatuto de culto actual. Basta repararem na enorme quantidade de toques de telemovel que poderão encontrar pela net com a sua voz.
Twiki ganhou desde logo um lugar entre os robots cinematográficos mais famosos do mundo e sempre foi uma das mais valias de todo o remake de [“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”].
Interpretado pelo actor Felix Sila e com a voz de Mel Blanc que deu ao mundo Buggs Bunny, Daffy Duck e tudo o que possam imaginar dentro do cinema de animação de culto, era quase impossível algo assim ter falhado.
Além disso Twiki não é apenas um personagem usado como comic relief mas toda a sua participação nas histórias está integrada de forma a que este seja um personagem de pleno direito; aparecendo sempre no lugar certo e constantemente utilizado para equilibrar a própria estrutura dos episódios, que regra geral eram sempre muito bem produzidos apesar do orçamento limitado.
Aqui neste primeiro “filme” é desde logo igualmente uma peça importante para a história e também uma das razões para o sucesso do mesmo pois Twiki sempre foi um exemplo do que um simples conceito bem executado e com um design a condizer pode fazer por um conceito de ficção-científica ligeira que acima de tudo pretende divertir e transportar-nos para outro mundo por instantes.
[“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”] pode não nos ter transportado para um Sec.XXV muito longe de 1978 mas não há dúvida que criou um universo absolutamente único.
I WILL SURVIVE
Ainda hoje há qualquer coisa de extremamente apelativo neste mundo futurista que parece ter sido filmado por entre um teledisco dos Bee Gees ou um “I will survive” de Gloria Gaynor.
Como se o futuro fosse todo uma eterna discoteca multi-colorida onde a aventura acontece ao som das banda sonoras mais groovy sempre ilumina por bolas de cristal.
A estética dos cenários de cartão, a simplicidade dos argumentos e as participações de caras famosas Jamie Lee Curtis, Jack Palance , Henry Silva e até de Buster Crabe que tinha sido décadas atrás tanto Buck Rogers na série original como Flash Gordon nos serials dos anos 40, nada falta nesta produção para dar uma intensa aura retro a todo o conjunto.
[“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”] enquanto “filme” isolado, independentemente de ser o episódio piloto da série, também resultou muito bem em cinema. Não imitou “Star Wars” apesar de ser uma space opera, não se pareceu com “Galactica” apesar de usar precisamente a mesma biblioteca de efeitos sonoros e deu-nos uma pequena aventura muito simples que nos explica como Buck foi congelado por 500 anos sem repetir sequer a origem original; que inicialmente nos comics tinha sido a de este ter ficado preso numa mina e adormecido congelado por séculos.
[“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”] modernizou o conceito, mudou muita da acção para o espaço, condimentou tudo com uma princesa espacial que ficou na memória como uma das vilãs mais sexys da sci-fi e apresentou-nos um Gil Gerard que essencialmente nem precisou de representar muito pois o homem é Buck Rogers como poderão constatar se o virem actualmente em muitas apresentações na Comic Con juntamente com Felix (Twiki) e Erin (Wilma); (que recomendo vivamente pois aquele trio é hilariante).
Se alguma vez viram [“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”] no cinema quando por cá estreou por volta de 1980, se viram a série em putos por alturas de 1984 mas nunca mais tiveram contacto com isto, muito provavelmente se a estética 70s hoje não os incomodar, posso quase garantir-vos que irão gostar de rever isto.
Estranhamente [“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”] na verdade não envelheceu. É certo que tresanda a 70s mas por ter criado um universo tão único, acabou por ficar … congelado no tempo !
Olhar hoje em dia para [“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”] é quase como ver “SPACE STATION 76”.
Por minutos esquecemo-nos que estamos mesmo a ver um produto dos 70s e quase que parece que poderíamos estar a olhar para uma recriação dessa mesma época.
Nesse sentido [“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”] enquanto filme isolado não envelheceu mesmo.
Os efeitos especiais apesar de televisivos e limitados, continuam a ter imensa personalidade, as maquetas das naves continuam com muita pinta, os ambientes, paisagens e decors continuam a funcionar muito bem e tudo aqui parece que acabou de ser filmado ontem numa estranha recriação dos anos 70.
Especialmente se não virem apenas o que anda pelo Youtube onde existem um monte de cópias péssimas dos episódios.
Se vocês virem [“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”] na nova edição especial em Bluray lançada por uma editora Australiana que fez um trabalho de restauro notável irão esquecer por completo que estão a ver uma série velha e como tal, para mim a partir de agora [“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”] só deveria ser mesmo visto na sua versão Bluray, pois nem se compara em termos de imagem com as cópias que já havia por aí em Dvd ( e que eu também tenho ).
Se esta série lhes diz alguma coisa, vale mesmo a pena o investimento na edição Bluray, pois faz mesmo, mas mesmo a diferença na forma como poderão apreciar a série a partir de agora.
Uma série que continua a divertir e que contou com este excelente episódio piloto [“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”] que teve honras de estrear no cinema até em Portugal, chegou à minha cidade sabe-se lá como e fez com que se tornasse numa das minhas principais referências imaginativas mesmo que até há bem poucos anos eu ainda não tivesse plena consciência disso e do quanto me influenciou.
E nunca mais voltou a haver miudas no espaço com fatos de lycra como aqueles !
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CLASSIFICAÇÃO
Mais do que um produto dos 70s, [“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”] – o filme – quase que parece uma recriação de uma era, filmado hoje em dia, mas tem que ser visto em Bluray para melhor efeito.
Se o virem numa má cópia não irão ficar impressionados.
Continua com um sentido de humor picante do melhor, excelentes diálogos, personagens cativantes e um sentido de aventura puramente clássico que mais do que a Star Wars vai buscar coisas a James Bond da época Roger Moore e mistura tudo com a melhor space-opera clássica dos anos 30, 40 e 50 ao mesmo tempo que consegue ser sexy como nunca mais uma série do género teve a coragem de o ser.
O que mais se pode pedir.
Bidibidibidi !
Cinco Planetas Saturno e um Gold Award
Exemplo típico de uma época em que muitas séries de TV tinham honras de estreia em cinema, [“BUCK ROGERS IN THE 25TH CENTURY”] demonstra plenamente porque isso costumava resultar e as audiências nem notavam que estavam a ver um telefilme no grande écran.
Isto foi mais um produto de Glen A.Larson, o criador de Galactica e que depois desgraçou-se a fazer coisas como Knight Rider…
A favor: Buck, Wilma e Twikki (de design suspeito), a atmosfera, o genérico estilo Bond, o sentido de aventura, o humor, a sensualidade, os uniformes justos da Wilma.
Contra: é um bocado desconcertante ouvirmos os mesmo efeitos de som que já tínhamos ouvido mil vezes usados em “Galactica”. Se não (re)virem isto apenas em bluray a 1080P esqueçam pois nem sabem o que perdem.
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NOTAS ADICIONAIS
TV INTRO
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007 STYLE INTRO para o filme.
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COMPRAR NOVA EDIÇÃO EM BLURAY REMASTERIZADO
REGIÃO ZERO – EDIÇÃO AUSTRALIA
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FILME ORIGINAL DE 1950 com Buster Crabe.
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COMIC CON 1
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COMIC CON 2
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COMIC CON 3
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COMIC CON 4
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COMIC CON 5
E há muitos mais que não devem perder. 😉
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IMDb
http://www.imdb.com/title/tt0077278/
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