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ESPECIAL Alien
Hoje, falamos de uma das séries mais queridas da ficção científica… ALIEN!!! Por Lucas Veloso.
No espaço, ninguém pode ouvir você gritar. Foi com essa premissa que começou a saga do monstro xenomorfo, trazido a nós por Ridley Scott e projetado por H.R Giger. A estória todo mundo conhece, né? Por favor… um grupo de astronautas encontra um organismo estranho num planeta, e após a infecção de um deles, nasce um ser macabro que cresce e começa a matar o restante da nave. Ridley Scott cria um ambiente propício aos sustos, com os corredores escuros e enferrujados da nave Nostromo, e a claustrofobia proveniente. Uma visão bem mais sombria do que os filmes sci-fi haviam mostrado até então. A criatura, apesar de ser uma obra-prima da engenharia, se mantém escondida em grande parte do filme, e acabamos vendo apenas relances. Essa abordagem, que na verdade era para esconder o fato de que o Alien era um cara fantasiado, acabou influenciando praticamente todos os monstros de filmes seguintes. Aliás, Scott ganhou status de gênio após esse filme, e todos os seus filmes seguintes geraram bastante interesse. Não nego que o filme seja um excelente suspense psicológico, e sou grato por ele ter apresentado o Alien, meu monstro preferido da ficção científica. Mas a verdade é que o ritmo do filme é bem lento, e visto no dia errado, pode até mesmo (blasfêmia!) colocar algum espectador pra dormir. Mas seja como for, a sorte estava lançada.
E então veio James Cameron. E em geral, sabemos o que isso significa, não é? Pois ele pegou a “mitologia” desenvolvida por Ridley Scott e a expandiu, de forma espetacular. A personagem da Ten. Ripley (Sigourney Weaver), então uma coadjuvante alçada à condição de protagonista nos minutos finais do primeiro filme, é mais desenvolvida aqui, quando tem que voltar ao planeta onde encontrou o Alien para confrontar seus medos, que a mantêm acordada à noite. Dessa vez, ela vai com um grupo de fuzileiros… não que faça alguma diferença, no final. Cameron expande tudo a partir do primeiro filme: o desenho de produção é muito mais grandioso, mas ainda assim, fiel às ideias apresentadas anteriormente. Os Aliens mudam levemente o design, e agora vemos de onde estavam vindo todos aqueles ovos, na forma da magistral Alien-Rainha, mistura eficiente de animatrônicos e marionetes. Apesar do foco aqui ser mais no combate (Cameron chega a fazer uma alegoria à Guerra do Vietnã, quando um inimigo menos avançado tecnologicamente derrotou os equipados soldados americanos), há espaço para o terror, com os sempre eficientes face-huggers. Em termos de elenco, Sigourney é assessorada por um monte de bons coadjuvantes, destacando-se Michael Biehn, Lance Henriksen e Bill Paxton. O resultado final é uma montanha-russa de sensações: tensão, medo, adrenalina… e permanece assim até o final. O filme seminal da ação/ficção. Só uma observação: prefira a versão estendida, que traz cenas importantes que não existem na de cinema. E ainda eleva o status épico do filme.
ALIENS O RESGATE LEVA A NOSSA “GOLDEN MUG” POR EXCELÊNCIA!
A saga continua, e dessa vez, Ripley cai num planeta-prisão e é a única sobrevivente de sua nave. Em meio a estranhos prisioneiros carecas religiosos, ela se dá conta de que pode ter trazido mais um passageiro inesperado em sua viagem. Nesse filme, sob a regência de David Fincher, ainda não conhecido pelo sucesso de Seven, o Alien se tranforma num ser quadrúpede, pois foi gestado dentro de um cão. Os fãs torceram o nariz para a trama, alegando que Fincher matou os estimados personagens criados por Cameron no outro filme, e que depois de sobreviverem ao inferno, morrem com cinco minutos de filme. Isso e os efeitos do Alien, que ficaram iregulares, devido à pressa e conflitos na produção. Mas o filme está longe de ser um desperdício. Com um excelente design de produção e uma atmosfera dark que não faz feio frente aos anteriores, Fincher retorna ao espírito do primeiro, com apenas um Alien, e dá um final ousado à saga de Ripley. Claro que seria tudo revertido no proximo, mas aí é outro papo.
Bom, como já virei defensor das continuações desnecessárias, vamos lá: Alien a Ressurreição definitivamente não precisava existir. Depois do final do 3, Ripley estava mais do que vingada, e era um bom lugar para terminar. Mas.. como sabemos, Hollywood é insaciável, e vão tirar leite de qualquer franquia enquanto der. Sendo assim, já que foi feito mesmo, esse quarto filme não é uma perda de tempo total. Seguindo uma linha de ficção menos realista do que os outros, Ripley é clonada e agora tem algumas habilidades do Alien (!). Há também personagens que parecem ter saído de uma HQ, e o filme privilegia muito mais a aventura, o corre-corre, do que o terror (apesar desse existir, especialmente nas cenas dos “clones” malfeitos de Ripley). Ainda há uma variação do Alien, mas que diferentemente de quando Cameron criou a Rainha porque servia à estória, aqui é só pra criar um monstro novo. Bom, você está vendo o nível do filme. É uma bobagem. Uma bobagem divertida, com ação e bons coadjuvantes (Winona Ryder, Ron Perlman, Michael Wincott), dirigida pelo mesmo Jean-Pierre Jeunet de Amélie Poulain (!). Mas pode-se argumentar se merece mesmo figurar junto aos outros filmes.
O Homem chamado Giger
O suíço Hans Rudolf (H.R) Giger é o verdadeiro “pai” do Alien. Impressionado com a pinturaNecronom IV, de autoria de Giger, Ridley Scott resolveu trazê-lo a bordo para projetar a própria criatura, além de outros elementos do filme. A colaboração trouxe reconhecimento e o Oscar para o artista. Toda a obra de Giger é baseada em biomecânica, fusão de máquinas com seres vivos. Seus trabalhos são tão belos quanto desconcertantes. Depois de ser descoberto por Hollywood, Giger apadrinhou diversos projetos, entre eles A Experiência, Poltergeist II, Tokyo The Last Megalopolis, e não só isso, possui museus e bares em sua terra-natal projetados de acordo com sua visão.
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