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O fim de ‘Tyrant’ é anunciado depois de três temporadas

Tyrant (Foto: Divulgação)Tyrant (Foto: Divulgação)

Graças a algum charme secreto — às vezes bem secreto — nos vemos prisioneiros de programas sofríveis. É algo que pode ser chamado de efeito-“The following”, numa referência à produção estrelada por Kevin Bacon que conseguiu chegar à terceira temporada apesar de uma trama cheia de furos. Quem acompanha “Tyrant” sabe do que estou falando. Exibida aqui na Fox, a série conta a saga da família real de um país fictício da região do Golfo, Abuddin. Ela é ruim, mas irresistível.
Os Al-Fayeed são inspirados naqueles regentes que eram donos de seus pedaços e levaram uma rasteira com a Primavera Árabe. Os roteiristas dão um show de falta de sutileza. Como o título indica, há um tirano no comando. Na primeira temporada, ele é o patriarca. Quando ele morre, o posto passa para um dos filhos, Jamal (Ashraf Barhom). O personagem é alusivo a figuras como os herdeiros de Saddam Hussein, cheio de hábitos sórdidos e capaz de atos cruéis. À medida em que a história avança, Bassam (Adam Rayner), o “irmão bom”, vai mostrando que também não é santo. E assim, entre os clichês e a obviedade, “Tyrant” se desenrola. Isso sem falar no elenco, um dos mais inexpressivos já reunido numa mesma série.
Para não ser injusta, é preciso dizer que, na segunda temporada, houve um bom momento. Foi quando o enredo ficou mais inspirado na realidade e Abuddin entrou em conflito com o “Califado” francamente inspirado no Estado Islâmico. Logo depois, tudo voltou a desandar.
Apesar de tudo isso, quem chegou até aqui assistindo lamentou o anúncio do FX, nos últimos dias, de que a saga dos Al-Fayeed chegou ao fim. O último episódio foi ao ar os Estados Unidos anteontem.
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Jennifer Finnigan and Adam Rayner in Tyrant (2014) Jennifer Finnigan in Tyrant (2014) Tyrant (2014)


Top 10: Melhores quadrinhos do Frank Miller | Pipoca e Nanquim #208



Publicado em 12 de nov de 2015
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13 obras de Frank Miller que você precisa conhecer

Ele tem o dom de Midas, tudo que ele toca vira ouro. Estamos falando do artista norte-americano Frank Miller, que se tornou um ícone no universo das HQs. Ele é tão importante para o universo dos quadrinhos que podemos separar as épocas das HQs entre, antes e depois de Miller.
Frank
Frank nasceu em 1957 no estado de Maryland, nos EUA. Ele teve sua primeira obra publicada em 1978. Desde então, Miller se destacou rapidamente no mundo dos quadrinhos ao participar de edições do Demolidor. Mais tarde, assumiu o papel de roteirista e desenhista das HQs do herói.
A Marvel então percebeu o quão importante era ter Frank em sua folha de pagamento, após o número de vendas das Hqs do Demolidor disparar. Miller adicionou novos personagens à história e deixou o ambiente da HQ mais sombrio, com seu estilo Noir, e o público adorou esta ideia.
Mas certamente, foi em 1986 pela  DC Comics, em Batman, o Cavaleiro das Trevas, que Frank Miller se consagrou definitivamente no mundo das HQs. Ele alterou completamente todos os aspectos no universo do Homem-Morcego, criando histórias mais adultas e cenários mais sombrios. 
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Frank fez surgir, a partir de então, um novo conceito de em produzir quadrinhos, com um estilo que influencia muitos artistas ainda hoje.
Veja abaixo 13 trabalhos fantásticos de Frank Miller que você precisa conferir.

13. Hard Boiled

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Hard Boiled se passa em 2029, num ambiente cyberpunk, onde Frank Miller produziu sua novel mais violenta de todas. Se você gosta de histórias em cenários caóticos futurísticos e de extrema violência, não perca esta HQ.

12. Big Guy e Rusty, o Menino-Robô

bigguy
Um lagarto gigante, ao estilo de Godzilla, está atacando a cidade de Tokio. O pequeno Rusty precisará da ajuda de um Robô gigante norte-americano para detê-lo. Aqui, Frank quis homenagear alguns artistas japoneses que criavam personagens de robôs e monstros gigantes destruindo Tokio. Ao mesmo tempo ele alfineta o regime japonês corporativo, sugerindo que os americanos sempre serão melhores e superiores.

11. Martha Washington

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Esta coleção conta a história de Martha Washington. Uma heroína negra, de um gueto americano, que se alista no exército para defender os interesses de dos EUA  e de grandes corporações, num futuro não muito distante. Frank conta a história desta guerreira desde o nascimento até a velhice com uma fantástica e envolvente trama que vale a pena conferir.

10. Robocop

robocop
Um policial tem seu corpo reconstruído se tornando um ciborg. Ele é programado para defender a cidade de Detroit de perigosas gangs. Mas Robocop ao poucos vai retomando suas lembranças do passado e começa a buscar vingança. Frank Miller trabalhou no roteiro do volume 2 e 3 desta franquia.

9. 300 de Esparta

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Frank quis ilustrar a Guerra das Termopilas, onde o rei de Esparta, Leônidas, com apenas 300 homens tem a missão de conter a invasão persa contra mais de 10.000 homens liderado pelo imperador da Pérsia, Xerxes. Em 2007 esta sua obra foi adaptada para o cinema.

8. Sin City

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Frank conseguiu com esta obra revelar todo seu talento a fundo. Ela narra vários contos em uma cidade dominada pela corrupção, crimes de todos os tipos e violência pra dar e vender. Tudo isso dentro do melhor estilo noir, a especialidade de Frank Miller.

7. Ronin

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Esta foi uma obra inspirada em mangás, conta a história de um samurai que reencarna no corpo de um deficiente numa época futura. A partir de Ronin, Miller consagrou seus traços que modificaram os estilos de muitas HQs como as do Demolidor e Batman, e vem influenciando muitos artistas até hoje.

6. Eu, Wolverine

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Foi a primeira história solo de Wolverine. Esta HQ serviu de fonte de inspiração para o filme Wolverine, Imortal. Nesta história do mutante canadense, foi onde Frank apresentou de forma surpreendente, os sentimentos de Wolverine para o público. Mostrando que o personagem não é feito só de ódio e adamantium.

5. Batman Ano um

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Nesta, temos a história da origem do Batman, reescrita pela ótica de Frank Miller. Esta HQ é indispensável para quem é fã do Homem Morcego, contando como e porque ele se tornou o vigilante de Gotham City.

4. The Elektra Saga

elektra
Aqui foram reagrupadas várias histórias de Elektra desde seu surgimento na revista do Demolidor e outras importantes aventuras da heroína assassina criada por Miller.

3. Demolidor - Renascido

renascido
Frank Miller retorna às páginas de Demolidor para escrever a melhor história sobre o Homem sem medo de todos os tempos. Após ter a vida arruinada pelo Rei do Crime, Murdock ressurge às ruas de Hell´s Kitchen para reencontrar seu destino como Demolidor.

2. Demolidor a Queda de Murdock

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Esta foi a maior produção sobre o Demolidor criada por Frank Miller. Esta edição foi a que fez as vendas do título disparar. Nela, Frank destaca todo um inferno vivido pelo alter ego do herói após seus segredos caírem nas mãos do seu maior rival, o Rei do Crime.

1. Batman - O Cavaleiro das Trevas

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Mas certamente, foi em 1986 pela  DC Comics, em Batman, o Cavaleiro das Trevas, que Frank Miller se consagrou definitivamente no mundo das HQs. Ele alterou completamente todos os aspectos no universo do Homem-Morcego, criando histórias mais adultas e cenários mais sombrios. 
E você acha que falta alguma obra de Frank Miller nesta lista? Deixe sua opinião nos comentários.


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7 MANEIRAS COMO FRANK MILLER MUDOU BATMAN

7 MANEIRAS COMO FRANK MILLER MUDOU BATMAN

Seria ele o pai do Batman moderno?


a DC Comics está prestes a lançar um dos seus maiores projetos dos últimos anos com Dark Knight III: The Master Race. Essa mimi-série em quadrinhos irá servir como a conclusão de uma história que começou cerca de 30 anos atrás com a HQ Cavaleiro das Trevas, de Frank Miller. A história de um Batman velho em sua última cruzada tem uma importância imensa para a história da DC e ocupa um espaço especial no coração dos fãs até hoje.
Miller teve um efeito poderoso na franquia Batman franchise, não apenas com O Cavaleiro das Trevas, mas também com histórias como Batman: Ano Um e The Dark Knight Strikes Again. Em honra da chegada de The Dark Knight III e da presença de Frank Miller da Comic Con Experience, que vai rolar entre os dias 3 e 6 de dezembro em São Paulo, decidimos dar uma olhada nas maneiras como o autor transformou de maneira irreversível o Homem Morcego.

1. Ele colocou as "Trevas" de volta no Cavaleiro das Trevas.

GalleryGraphicNovels_1900x900_BatmanTDKR_52af9e0b71daa3.50638882Nos meados dos anos 80, maioria das pessoas olhava para o Batman como um herói carismático, sorridente e meio bobo que tirava bat-escudos não sei de onde no seu programa de TV. Apesar das tentativas da DC nos quadrinhos da época de mudar essa imagem, foi em O Cavaleiro das Trevas que os fãs se lembraram de como o personagem deveria ser. Inspirado pelo filme Impacto Fulminante (1983) e sua própria crise de meia-idade, Miller criou um universo alternativo da DC em que um Bruce Wayne já velho precisava voltar a vestir a roupa do heróis mascarado para salvar uma Gotham decadente. Os leitores encontraram uma versão única do Cavaleiro das Trevas - enfurecido, instável e violento. O livro trouxe Batman de volta para suas origens e pavimentou o caminho para a versão mais sombria do herói no filme de 1989 dirigido por Tim Burton.

2. Ele fixou o universo da DC na realidade.

dark-knight-returns-gothamCom aliens, robôs gigantes, animais falantes e pessoas que podem voar, o universo DC é um lugar bastante fantástico e estranho. Mas antes de O Cavaleiro das Trevas, ele era bastante removido da realidade. Miller enraizou seu universo alternativo da DC em bases mais realistas. Sua Gotham City decadente era muito parecido com a Nova York da época - suja, dura e perigosa. Miller também se inspirou nas políticas da época. O Cavaleiro das Trevas apresenta um mundo em que Ronald Reagan é presidente dos Estados Unidos e o Super Homem é a primeira linha de defesa do país contra a União Soviética. Nem toda a história do Batman desde então fez o mesmo, mas a trama de Miller renovou a ideia de que Gotham deve ser um dos personagens principais nas histórias do Homem Morcego.

3. Ele criou a idade das trevas dos quadrinhos

batman-dc-comics-spawn-comics-6234-1680x1050A ideia de Miller de representar um Batman sombrio e severo afetou não apenas os leitores de quadrinhos, mas seus criadores também. O Cavaleiro das Trevas, junto com o Watchmen de Alan Moore e Dave Gibbons, iniciou a chamada "Idade das Trevas" dos quadrinhos de super-heróis. De repente, as bancas estavam cheias de cenários sombrios, tramas pesadas e anti-heróis operando em mundos opressivos. Mesmo heróis icônicos como Super Homem e Homem Aranha foram confrontados com histórias e vilões mais sombrios no fim dos anos 80 e começo dos anos 90.

4. Ele fez do Comissário Gordon uma figura importante.

gordon-bat-and-gunDe pois de O Cavaleiro das Trevas, Miller escreveu Batman: Ano Um, história que ofereceu uma versão mais realista e aprofundada do primeiro ano de Batman trabalhando como herói. No entanto, o elemento mais revolucionário desse quadrinho não envolvia Batman, mas sim Jim Gordon. Ano Um dava muita atenção para o primeiro ano de trabalho de Gordon na polícia de Gotham. O comissário tinha o mesmo desejo fervoroso de salvar a cidade que Batman, e isso fez dele um personagem mais importante na vida e no trabalho de Batman do que antes. Nos quadrinhos atuais da DC, Gordon assumiu por conta própria o manto de Batman. Será que isso seria possível sem a influência de Ano Um?

5. Ele fez Batman e Super Homem se tornarem rivais.

the_dark_knight_returns_wallpaper_2_by_rollingtombstone-d5pwdba-970x545Antes de Frank Miller, Batman e Super Homem eram sempre grandes amigos. Miller nos ofereceu uma versão bem diferente dessa relação em O Cavaleiro das Trevas. Na HQ, eram ex-aliados que se tornaram inimigos. O climax da história apresenta um Batman blindado por uma armadura lutando contra o Homem de Aço pelas ruas de Gotham. A rivalidade aumenta ainda mais nos próximos trabalhos de Miller, The Dark Knight Strikes Again e All-Star Batman & Robin. A dinâmica criada por Miller para a relação entre os dois heróis influenciou centenas de quadrinhos, e também é a base para o filme Batman vs Superman: Despertar da Justiça.

6. Ele originou o jargão "Eu sou o maldito Batman."

goddamn-batmanUma pessoa que se veste de morcego e sai por aí socando bandidos pode não ser muito sã. O trabalho de Miller com Batman reflete isso com bastante clareza. Se o Batman de O Cavaleiro das Trevas é sombrio e violento, o Batman de The Dark Knight Strikes Again e All-Star Batman & Robin é praticamente um psicopata. Em All-Star Batman & Robin, principalmente, o herói abandona qualquer sanidade enquanto o quadrinho explora a relação problemática entre a Dupla Dinâmica. Essa versão do Batman, que se apresenta como "O maldito Batman" para seu novo parceiro, ajudpu a formar a base para os anti-heróis loucos e grosseiros e femme fatales de Sin City, outra série de quadrinhos de Miller. A frase "Eu sou o maldito Batman" até hoje é uma das mais memoráveis da história da DC.

7. Ele tornou o criador tão importante quanto a criatura.

The_Dark_Knight_Strikes_Again_Vol_1_3_TextlessTalvez o legado mais importante de O Cavaleiro das Trevas não seja a versão mais pesada e realista do Batman que ele nos oferece, mas o fato dela ter tornado Frank Miller famoso. Antes disso, as pessoas não se importavam muito com quem escreviam as histórias dos seus super heróis. Graças ao Cavaleiro das Trevas, Miller uma das primeiras estrelas da indústria dos quadrinhos. De repente, as pessoas se importavam mais com quem criava a história de seus personagens favoritos do que com os personagens em si. Nomes como Frank Miller, Alan Moore, Jim Lee e Todd McFarlane se tornaram tão lucrativos quanto Batman e Super Homem.

Jesse é redator do IGN EUA. Siga-o no 

Alien, O Resgate -assistir filme completo dublado em português

Aliens, O Resgate -assistir filme completo dublado em portugues “ALIENS: O RESGATE” EM ONZE CURIOSIDADES PARA SABER TUDO SOBRE O FILME




Continuações são sempre inferiores aos originais, certo? Alguns filmes conseguiram quebrar essa regra. Além de “O Império Contra-Ataca”, “Aliens: O Resgate” é um dos principais exemplos citados quando o assunto é continuação superior ao original. Ainda que haja quem prefira o clima claustrofóbico do filme de Ridley Scott, é inegável a qualidade da sequência comandada por James Cameron.
Aliens está completando 30 anos em 2016 (estreou nos EUA em 18 de julho de 1986, e no Brasil, exatamente seis meses depois), e ganhará uma edição comemorativa em Blu-ray em setembro. O filme, inclusive, ganhou um painel na San Diego Comic-Con 2016, que reuniu o elenco. Aproveitando o aniversário (como gostamos muito de fazer aqui na Revista Ambrosia), vamos listar algumas curiosidades sobre o filme.

“Aliens” era uma alegoria para a Guerra do Vietnã

Aliens Resgate4
O cinema americano nos anos 80 estava focado no revisionismo da guerra do Vietnã. Querendo dar ao filme, ambientado em um futuro distante, uma sensação mais realista (e um muito mais próxima da contemporaneidade), o diretor James Cameron (que, no ano anterior, escreveu o roteiro de Rambo II) usou a Guerra do Vietnã como um modelo.
Com os Space Marines representando os falcões conservadores norte-americanos do final dos anos 60 (usando o seu poder de fogo superior), Cameron retratou os xenomorfos com muitas das características dos vietnamitas, usando a paisagem a seu favor e os fuzileiros navais dependentes da tecnologia.
James Cameron disse ao Screenprism: “O seu treinamento e tecnologia são adequados para as especificidades, e que pode ser visto como análogo à incapacidade do poder de fogo americano superior de conquistar o inimigo invisível no Vietnã: um monte de poder de fogo e muito pouca sabedoria, e não funcionou.”

“Aliens” deveria entrar em produção logo após o lançamento de “Alien”

Aliens O Resgate

A produção de Aliens: O Resgate deveria, originalmente, ser iniciada logo após o lançamento de “O Oitavo Passageiro”. Contudo, discussões entre os executivos da Fox sobre a “necessidade” versus o “custo”, acabou gerando um impasse. Além disso uma ação foi movida contra a Fox pelos produtores de “Alien” no que diz respeito ao pagamento de lucros relativos ao original. O litígio só foi resolvido em 1983. Como tudo parecia acalmar, todos os principais envolvidos estavam prontos para tocar a sequência.

Escrita dinâmica

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No outono de 1983, os produtores de “Aliens” (David Giler e Larry Wilson) perguntaram a James Cameron sobre o seu interesse no desenvolvimento de uma continuação de “O Oitavo Passageiro”. Cameron, que já estava ocupado com o trabalho de pré-produção de “O Exterminador do Futuro”, gostou do que Giler e Wilson estavam vendendo e escreveu um tratamento de 45 páginas para a sequência proposta em apenas três dias! Contudo como os executivos da Fox não estavam tão ansiosos pelo lançamento, seu interesse no projeto diminuiu.
Durante uma pausa de nove meses na produção de “O Exterminador do Futuro”, Cameron deu um novo tratamento, transformando-o em um roteiro de 90 páginas. O script teve uma recepção muito mais favorável da Fox do que o tratamento inicial. Daí, o projeto recebeu oficialmente um sinal verde.

Sem Ripley

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A volta da tenente Ellen Ripley não era garantida no filme. Quando Sigourney Weaver soube da possível sequência, ela não tinha certeza se queria estar envolvida. Após o encontro com James Cameron, mudou de ideia rapidamente. A Fox, por outro lado, era muito mais difícil de convencer. Executivos eram contra a inclusão da atriz, por muitas razões, principalmente em relação ao pagamento.
Isso acabou forçando Cameron e sua então esposa, a produtora Gale Anne Hurd, a deixarem o projeto por completo. Eles saíram em sua lua de mel no Havaí, e quando o par voltaram para a Califórnia, a Fox e Sigourney Weaver tinham chegado a um acordo. Ela receberia US $ 1 milhão, para reprisar o papel de Ripley, além de uma percentagem dos lucros do filme. Em comparação com os US $ 33.333 recebidos no original, foi um aumento e tanto.

A equipe britânica não gostava de James Cameron


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A produção se iniciou no Pinewood Studios, na Inglaterra. A equipe do filme temeu que a juventude e inexperiência de Cameron colocasse a perder a visão de Ridley Scott. O maior problema de Cameron, no entanto, foi com o diretor de fotografia do original, Dick Bush.
Os dois brigaram constantemente, e houve uma séria divergência entre Bush e Cameron sobre a forma como deveria ser iluminada a colmeia alien. Cameron queria que fosse escura e agourenta. Bush, no entanto, continuou insistindo que o ninho tinha que fosse bem iluminado, capturando todos os detalhes. Bush acabou sendo demitido, e a equipe, em uma demonstração de solidariedade, abandonou o set. A produtora Gale Anne Hurd convenceria a tripulação a voltar, mas Adrian Biddle foi contratado para substituir Bush como diretor de fotografia do filme.

Os sets de “Aliens” foram aproveitados no “Batman” de Tim Burton

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Alguma semelhança entre a planta da Axis Chemical em “Batman” de 1989 e a colmeia em “Aliens”? Pois é. Além do Pinewood Studios, Cameron e companhia rodou parte do filme em uma usina desativada em Acton, Londres. A central eléctrica Acton Lane, como era chamada, serviria como a lua LV-426 em “Aliens”. Quando “Batman” iniciou a produção em outubro de 1988 (no Pinewood Studios, coincidentemente), a usina foi transformado no Axis Chemicals, onde o Coringa cai no ácido.

Peso pesado

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Dois veículos militares foram usados como inspiração para o tanque UD-4L Cheyenne: o helicóptero AH-1 Cobra e o caça F4 Phantom II. Esses veículos eram usados pelo exército americano na guerra do Vietnã, conflito que influenciou o conceito de Aliens. Cameron não estava satisfeito com o que os artista conceituais construíram e construiu ele mesmo um UD-4L, com espuma e plástico.

James Cameron criou ele mesmo o design na rainha Alien

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Cameron é conhecido por ser habilidoso com construções, e botar a mão na massa em na parte técnica. Além de construir ele mesmo o UD-4L, Ele também cuidou do conceito visual da Rainha Alien. Sem se afastar da influência H.R. Giger, ela é diferente de qualquer coisa vista no filme anterior. A Rainha Alien foi criada para ser o maior desafio da série.
Construído pelo mago de efeitos especiais Stan Winston, a criatura tinha mais de 4 metros de altura. Eram necessárias mais de 18 pessoas para operar: dois marionetistas dentro da roupa e 16 outras pessoas apenas para movê-la. Todas as cenas com a Rainha Alien foram filmadas em câmera, com apenas uma rainha em miniatura utilizada como um stand-in para tomadas mais complicadas.

A empilhadeira era para ser uma máquina quadrúpede


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Quem não se lembra da clássica cena em que Ripley usa a empilhadeira como armadura para lutar contra a Rainha Alien? Tratava-se na verdade, de um modelo que foi construído em torno do dublê John Lees, e era feito de fibra de vidro, PVC e alumínio. As garras da empilhadeira eram controladas eletronicamente por Lees, que era quem acionava as funções da máquina, deixando Sigourney Weaver apenas atuar. A ideia original de James Cameron foi vetada devido às suas semelhanças com outra máquina de quatro patas de outro filme de sucesso: o AT-AT de “O Império Contra-Ataca”. Em vez disso, a empilhadeira foi re-desenhada como uma máquina “bípede”. A versão original não foi simplesmente esquecida, aparece na literatura de Aliens.

Melhor Atriz

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Sigourney Weaver foi indicada ao Oscar de Melhor atriz pelo filme. Foi a primeira vez que uma atriz disputou o prêmio por um filme de ação.

Band of brothers

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No início do filme somos apresentados à equipe dos mariners. Na verdade essa foi a última cena a ser rodada. Cameron queria extrair do elenco uma camaradagem que só seria conseguido depois de estarem todos muito entrosado.
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