TOP 10: OS MELHORES FILMES DE SUPER-HERÓIS JÁ LANÇADOS
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Homem de Ferro (2008)
Tony Stark é um personagem do tipo ame ou odeie. O bilionário é sarcástico, beberrão e vive antagonizando o Capitão América. Não por acaso, muita gente nem se deu ao trabalho de ir ao cinema ver a estreia de Homem de Ferro em 2008 (afinal era o ano de Batman Begins). Seja como for, Robert Downey Jr conseguiu uma proeza incrível: ele vestiu a armadura e a cara de Tony Stark.
Poucas vezes um ator foi tão bem escolhido para interpretar um personagem nos cinemas. Há quem diga que o personagem do cinema e dos quadrinhos não sejam lá tão parecidos, mas a verdade é que a adaptação parece ter se preocupado mais em captar a essência do herói do que apenas xerocá-lo. Deu tão certo que o filme do herói praticamente deu o tom para a Marvel em seus próximos filmes (todos abusando do humor e de explosões). O ponto alto foi o surgimento do personagem na famigerada sequência da Mark I.
A história é tão divertida quanto um quadrinho e as pinceladas do que a Marvel planejava já começavam a surgir (inclusive com Samuel L. Jackson dando seu ar da graça). E se isso não foi o bastante para os fãs de quadrinhos, ainda temos Jeff Bridges como vilão. O segundo filme do Homem de Ferro é arroz com feijão e o terceiro filme é odioso. Incrível como os estúdios conseguem cagar boas franquias.
Watchmen: O Filme (2009)
Muitas pessoas não gostam dessa adaptação de Watchmen. A maioria das críticas é que Zack Snyder apenas copiou e colou o quadrinho para a grande tela. Mas afinal, quem em sã consciência se atreveria a mudar muita coisa da afamada “melhor HQ de todos os tempos”? O filme tem violência, sangue e sexo, fato que elevou a classificação etária para 18 anos. Não precisa dizer que não foi nenhum sucesso de bilheteria, mas serviu bem para semear ideias entre os cineastas: a principal é de que filmes baseados em quadrinhos podem ser tão bons quanto suas contrapartes em papel e tinta.
Apesar do ritmo desacelerado e das cenas de ação vir a conta-gotas, a história consegue segurar o espectador pelas quase três horas de duração do filme. Não por acaso a Warner escolheu Snyder para segurar o bastão no universo compartilhado da DC. Até os dias de hoje se discute a importância de Watchmen para o cinema baseado em quadrinhos. Os motivos? Seria este um filme incompreendido ou uma obra mediana mesmo? Consideramos uma obra incompreendida.
Guardiões da Galáxia (2014)
A verdade deve ser dita: Guardiões da Galáxia era o time de super-heróis mais desconhecidos da Marvel. Mas então o filme chegou em 2014 com um enredo divertido, ação desenfreada e visual arrebatador. Deu certo e a fase 2 da Marvel ganhou novos ares: já não era só sobre o planeta terra, mas agora a ameaça das joias do infinito era algo universal. Evidentemente que este é um trabalho mais do estúdio do que autoral, ainda assim James Gunn merece os parabéns por transformar este time improvável em personagens mais carismáticos que os próprios Vingadores.
Todas as peças aqui funcionam, desde o ranzinza Rocket, até o pouco conhecedor de línguas Groot, de Vin Diesel. E como não citar o Star-Lord de Chris Pratt, que consegue ser um verdadeiro sacana fácil de adorar? O segundo filme de Guardiões da Galáxia está prestes a sair do forno e poderemos matar as saudades desse time finalmente. Também é uma oportunidade de descobrir se o primeiro filme um mero acontecimento da sorte, ou se realmente temos o grupo de heróis mais bacana dos cinemas.
X-Men 2 (2003)
A primeira cena de X-Men 2 é provavelmente uma das melhores de todos os filmes sobre heróis. A sequência do noturno invadindo a Casa Branca foi emblemática e necessária para dar o tom do filme: seriam os mutantes a ameaça a ser combatida? Não temos aqui um ator a roubar a cena (bem, talvez o Ian McKellen), mas temos uma harmonia geral (até a Halle Berry está mais aceitável). As cenas de ação estão bem melhores, com um destaque especial para a luta final entre Wolverine e a Lady Letal (que não tem nada a ver com os quadrinhos, mas funciona).
Em geral, há uma baita evolução em relação ao primeiro filme e o som do filme é espetacular. Uma pena que perderam a mão a partir do terceiro filme. Lembro-me de ter assistido no cinema e que o momento em que Magneto força o Professor X a usar o cérebro contra os humanos foi (e ainda é) um dos melhores momentos de qualquer filme dos X-Men.
The Avengers: Os Vingadores (2012)
Parecia uma ideia terrível. A Marvel já tinha feito filmes solos de quase todos os Vingadores com a intenção clara de juntá-los todos em um filme. Como eles conseguiriam fazer um filme com vários protagonistas sem deixar qualquer um deles em escanteio? Não iria dar certo. Não tinha como dar certo. Mas então veio Joss Whedon e sua direção eficiente para as cenas de ação, além do roteiro lapidado desde 2006 e BANG!
Vingadores não é um filme perfeito, mas é ele que começou com essa ideia louca de juntar personagens de vários quadrinhos ou universos. O crossover deu tão certo que não demoraria em outros cineastas brincarem com essa mesma possibilidade (vide a DC, o vindouro filme de King Kong e Godzilla, A Múmia e até mesmo M. Night Shyamallan). A cada novo filme da Marvel o público vai correndo lotar as salas de cinema para ver seus heróis favoritos. E isto é muito bom para a indústria de Hollywood, que anda carente de boas ideias no momento.
Logan
O mais recente filme de heróis a estar nesta lista. Logan faz justiça ao empenho que Hugh Jackman deu ao papel. Finalmente temos o Wolverine que sonhávamos: um cara cansado, violento e que não desiste de seus objetivos. A Fox resolveu chutar o estereótipo dos filmes de heróis (poucas piadas – nenhuma forçada), violência escarrada e uma trama mais simples, sem a necessidade de uma ameaça global.
Os quadrinhos do Wolvie, aliás, são assim também: dá-se menos importância aos poderes para entregar uma trama mais intensa. O futuro moribundo, sem a ação dos grandes heróis e um Wolverine tendo de fugir de capangas funciona muito bem. A atuação de Patrick Stewart e de Dafne Keen servem para coroar ainda mais Logan. Uma pena que a Fox não trouxe Ian McKleen também.
O único ponto questionável foi a introdução de um clone, mas deixamos passar já que a ideia era mostrar que o maior inimigo do Logan era ele mesmo. Só de imaginar que nunca mais veremos Hugh Jackman como Wolverine nos cinemas é digno de uma lágrima solitária. Pelo menos o ator saiu por cima após dois filmes bastante criticados. Wolverine Imortal, diga-se de passagem, nem é tão ruim quanto as pessoas vivem falando.
X-Men: Primeira Classe (2011)
É muito difícil escolher entre Primeira Classe e X-Men 2 como o melhor filme dos mutantes já feito. O segundo filme dos heróis é dinâmico, tem boas cenas de ação e atores inquestionáveis. Mas Primeira Classe tem a elegância que nenhum outro filme de heróis conseguiu ao brincar com fatos históricos, inserindo personagens que sabemos não existirem, mas encaixando tudo de forma tão apropriada que faria todo o sentido.
O que originalmente seria um filme de origem de Magneto acabou por se tornar o filme de origem de todos os X-Men. É incrível que Vaughn tenha descartado a participação de Hugh Jackman na trama a fim de contar uma história menos heroica e mais centrada. Michael Fassbender está perfeito como Magneto e compará-lo com o resto do elenco é covardia. A sequência final é um prato cheio para quem cresceu lendo os quadrinhos dos X-Men e entende todo o preconceito que os mutantes passaram ao longo de várias décadas. Nos quadrinhos é bem plausível que duas potências inimigas se unissem para destruir a ameaça mutante.
É realmente decepcionante que Dias de um Futuro Esquecido não tenha conseguido manter o nível e ainda mais revoltante que Apocalipse tenha sido tão inferior. Ao menos temos aqui um dos melhores filmes de heróis já produzidos e uma justa homenagem para os X-Men que foram tão injustiçados nos cinemas.
Capitão América 2: O Soldado Invernal (2014)
O Soldado Invernal é o melhor da trilogia Capitão América. O primeiro filme é divertido, mas não chega a ser uma obra de arte, enquanto que Guerra Civil é apenas cine-pipoca. Os acertos de Soldado Invernal estão relacionados principalmente por seu roteiro bem lapidado. Parece mais um filme de espionagem à lá James Bond do que um filme de heróis da Marvel. E isto é um ponto bastante positivo, pois as piadas forçadas e a ação mirabolante foram deixadas de lado para abraçar uma ameaça menos palpável e uma trama mais séria.
Não que o senso de humor da Marvel seja ruim, mas foi bastante positiva essa diretriz tomada no Soldado Invernal. Chris Evans continua sendo o melhor personagem da Marvel e aqui vemos o Capitão mais inquisidor, perguntando-se de sua própria importância no cenário mundial. Não bastasse isso, há um equilíbrio entre a quantidade de referências aos outros heróis do universo Marvel. Uma pena que Guerra Civil tenha chutado o balde.
Homem-Aranha 2 (2004)
Homem-Aranha 2 corrobora com a lenda de que o segundo filme de uma trilogia é sempre o melhor. E que filme temos aqui! Tem um pouco de tudo: ação, romance, humor, drama. Tobey Maguire é constantemente comparado ao Andrew Garfield injustamente, mas a verdade é que tanto o Peter, quanto o Homem-Aranha dele funcionam. O roteiro é uma obra de arte e o vilão Dr Octopus (Alfred Molina) foi o ponto alto do filme.
O mote de colocar um Aranha em dúvidas e perdendo seus poderes funcionou muito bem e os trailers serviram bem para deixar o público curioso. Os últimos dez minutos de filme é uma grande farofada, mas nem por isso tira o brilho construído ao longo do filme. Vale dizer até que por muito tempo este foi o melhor filme de heróis.
Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008)
Há quem considere que O Cavaleiro das Trevas nem mesmo pode ser chamado de “filme de herói”, pois seu tom é sério, quase como um filme policial. Mas afinal, não é assim as principais HQs do Batman? Nolan consegue aqui um de seus melhores filmes ao juntar um roteiro esperto, trilha sonora magistral de Hans Zimmer e atuações impecáveis (com um roubo de palco impressionante do Heath Ledger).
Sem dúvidas este é o melhor da trilogia e ainda que Christian Bale não seja o melhor Batman, há de se concordar que o ator não comete falhas. O filme inteiro é uma orquestra bem executada e dirigida. Muita gente diz que Nolan não se furta de seu vício de auto explicar seus roteiros, mas talvez isto se justifique pelo fato de que o público alvo não seja apenas os fãs de Batman e de quadrinhos.
Sobre o primeiro parágrafo, bem, talvez O Cavaleiro das Trevas não seja mesmo um filme de heróis, mas sim sobre a psique humana, sobre filosofia com ação policial. E talvez, só talvez, ele seja tão superior aos outros filmes de heróis que seja injusto colocá-lo na mesma bacia. Resta mencionar que o final trágico de Heath Ledger tornou o filme ainda mais icônico, pois poucas vezes na história se viu um vilão tão “poderoso” na tela. Resultado: Oscar póstumo.
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