Depois de muita expectativa, a heroína mais poderosa do MCU – Capitã Marvel – foi devidamente apresentada no filme solo de 2019, e, na sequência, aliou-se aos demais heróis da franquia em Vingadores Ultimato. Algo que coroou a trajetória de uma personagem que, mesmo não sendo tão conhecida quanto Homem de Ferro, Capitão América entre outros, cresceu absurdamente em popularidade nos últimos anos.
Diante desse sucesso, da qualidade das suas histórias nas HQ’s, e, todo o hype construído em torno da sua aparição no MCU, nada mais natural que queiramos saber o máximo possível de informações sobre a heroína.
Dessa forma, não deixe de conferir esse dossiê, compilado pela Central Vingadores, que revela 16 importantes fatos envolvendo a heroína mais poderosa do Universo Cinematográfico Marvel! E também, a nossa crítica do filme, a história de origem, e, todos os poderes e habilidades da personagem. Veja na sequência:
Poderes da Capitã Marvel
Veja quais são os poderes e habilidades de Carol Danvers:
- Fisiologia Híbrida Humana/Kree
- Superforça
- Super Velocidade
- Projeção de Energia Fotônica
- Absorção e Manipulação de Energia
- Controle Molecular
- Durabilidade
- Super Agilidade
- Reflexos Sobre-Humanos
- Super Resistência
- Resistência a várias Toxinas e Venenos
- Indestrutibilidade
- Voo (mais rápida que a velocidade do som)
- Habilidades Psíquicas
- Sentidos Aprimorados
- Fator de Cura Acelerado
- Explosões Fotônicas
- Respiração Subaquática
- Expert Piloto da força aérea
- Excelência no combate corpo-a-corpo
A história da Capitã Marvel
Criada em 1968 pelo roteirista Roy Thomas e, pelo desenhista Gene Colan, Carol Danvers tornou-se uma heroína após a explosão de um maquinário kree chamado psicomagnetron.
Sobretudo, porque ao ser salva pelo primeiro Capitão Marvel, o Mar-Vell, o DNA dos dois foi mesclado. Com isso, Danvers tornou-se uma híbrida kree-humana, e também, adquiriu uma série de poderes.
Após idas e vindas, a heroína assumiu em definitivo a identidade da Capitã Marvel em 2012. Sendo uma piloto da Força Aérea dos Estados Unidos e, já tendo trabalhado para a NASA, Danvers é uma das principais lideranças da comunidade de heróis do Universo Marvel das HQ’s.
16 fatos sobre Carol Danvers
Ela já lutou com dinossauros
Em 2012, durante as ótimas histórias da roteirista Kelly Sue DeConnick, as questões envolvendo a vida pessoal de Carol Danvers eram tão importantes quanto às da “vida heróica”. Por exemplo, as páginas da publicação mostravam Carol levando o seu gatinho, Chewie, ao veterinário.
É óbvio que, eventualmente, sua rotina era interrompida por grandes ameaças.
Entre elas, na edição #09 da HQ solo da heroína, dinossauros invadem Nova Iorque. Obviamente, os mesmos são derrotados pela Capitã, e pela sua grande amiga Jessica Drew, a Mulher-Aranha.
Ela já teve dupla personalidade
Em 1977, o escritor Gerry Conway apresentou uma estranha história que mostrava que Carol Danvers, e Mrs. Marvel (seu nome de heroína na época), agiam de forma separada.
Ambas eram dissociadas. De tal forma que, sempre que os poderes da Mrs. Marvel eram necessários, a personalidade Carol Danvers era “desligada” para que a heroína assumisse o controle.
A Vespa ajudou no design do uniforme de Mrs. Marvel
Depois de um confronto brutal com Ronan, o Acusador, Carol precisou reconstruir o seu uniforme.
E, aproveitando a oportunidade, ela quis mudar para algo mais original, que não fosse tão parecido com o traje do Mar-Vell. Com isso, surgiu o uniforme preto, que mantinha apenas o clássico lenço vermelho da heroína.
Detalhe: o mesmo foi desenvolvido em parceria com Janet Van Dyne, a Vespa.
Ela conheceu os Guardiões da Galáxia
É sempre importante lembrar que Carol passou muito tempo no espaço. Inclusive, foi por muito tempo a representante dos Vingadores fora da Terra.
Nesse contexto, entre idas e vindas, ela ficou muito próxima dos Guardiões da Galáxia. De tal forma que, atuou em vários missões cósmicas ao lado da equipe.
Já tentaram transformá-la na clássica “donzela em perigo”
Durante muitos anos, Carol Danvers era a “mocinha” que sempre estava em risco para que o Capitão Marvel a salvasse. Porém, embora ele o tenha feito várias vezes, pouco à pouco o carisma e a atitude de Carol foram conduzindo os roteiristas à fugirem desse esterótipo da “donzela em perigo”.
O resultado disto está aí: a heroína mais poderosa do Universo Marvel!
Ela foi uma heroína mesmo quando não tinha poderes
Essa história é relativamente famosa, mas vale relembrar: a Capitã Marvel perdeu os seus poderes, anos atrás, durante uma briga com a Vampira. Na época, a mutante ainda não era uma X-Men.
Pois bem, durante esse período sem poderes, Carol usou suas habilidades de pilotagem e conhecimento militar para ajudar a equipe de Charles Xavier.
Sua maior luta foi pessoal
Em 1998, os quadrinhos do Homem de Ferro apresentaram Carol Danvers em um dos seus piores momentos. Isso porquê, ela é mostrada morando com a mãe e, ao redor da sua cama, estão várias garrafas
vazias de bebida alcoólica.
vazias de bebida alcoólica.
Dessa forma, Tony Stark, intervém a fim de ajudar a heroína. Sobretudo, porque ele já teve o mesmo problema no passado…
Ela mudou várias vezes de nome
Carol Danvers foi chamada de “Binária” quando adquiriu poderes divinos, similares à de um sistema estelar binário. Depois, quando ela perde esses poderes, ela decide se chamar Warbird e, ganha um novo traje.
Em seguida, Carol volta à usar o nome Mrs. Marvel antes de assumir, definitivamente, a alcunha de Capitã Marvel.
A heroína já perdeu a memória algumas vezes
Além dos poderes, Carol também perdeu a memória após a luta contra a Vampira. Ela só foi conseguir recuperá-la com a ajuda do Professor Xavier. Depois disso, em outro arco na sua HQ solo, a Capitã Marvel precisou sacrificar suas memórias a fim de “salvar o dia”. Todavia, ela conseguiu se reconectar às mesmas após conhecer um menino chamado Kit.
Essa não foi a única história da heroína na qual isso aconteceu. Além disso, está confirmado que esse aspecto da personagem será peça fundamental na trama do filme.
Carol ficou do lado do Homem de Ferro na primeira Guerra Civil das HQ’s
Embora a heroína fosse muito amiga do Capitão América, ela defendeu, ao lado de Tony Stark o “Ato de Registro de Super-Heróis”. Carol julgava que o certo era ficar do lado do governo, por causa da sua carreira militar.
Bastante engajada, ele não só lutou para defender o ato, como também, treinou os novos heróis que se registravam.
Ela já teve um caso com James Rhodes, o Máquina de Combate
Muitos anos depois do seu relacionamento com Mar-Vell, a heroína se envolveu com Jim Rhodes. Inclusive, ele é um dos poucos personagens que tenta manter contato com a Capitã quando ela decide ir embora da Terra.
Foi o Capitã América que a encorajou à usar o nome Capitã Marvel
Como dissemos antes, apesar de terem defendido lados divergentes durante a Guerra Civil, Carol e Steve Rogers sempre foram grandes amigos.
nclusive, foi ele que em 2012, encorajou Danvers à assumir o nome Capitã Marvel. Algo que, era muito difícil para ela. Afinal, o Capitão Marvel original estava morto, e ela sentia que era desrespeitoso usar o nome dele.
Porém, conforme argumentou Cap, na verdade ele se chamava Mar-Vell. E o nome “Capitão Marvel” representava um legado que Carol deveria honrar.
Ela tem um gato chamado Chewie
Embora possa parecer um detalhe fútil, saiba que o Chewie representa um dos elementos mais divertidos das histórias da heroína. Como não poderia deixar de ser, o nome dele é uma homenagem ao Chewbacca de Star Wars.
Mais tarde, Carol descobre – por meio do Rocket Raccoon – que na verdade o seu mascote é um alienígena da raça Flesken. Acredite se quiser, o pequeno gatinho usa “dimensões de bolso” para guardar diversos monstros dentro do seu corpo.
No cinema, o nome do mascote será Goose – uma homenagem ao clássico dos anos 80, Top Gun.
Carol já sofreu lavagem cerebral
Carol engravida do nada, seu “filho” cresce rapidamente e se transforma em um homem chamado Marcus que afirma ser o pai do “filho”, o cara faz uma lavagem cerebral na heroína e a teletransporta para outra dimensão, Marcus agride Carol e usa ela para nascer nessa outra realidade.
Vamos combinar: é doentio!!! Por fim, a coisa piora: Marcus faz com que Danvers apaixone-se por ele e… final da história! B-I-Z-A-R-R-O!
Ela é obcecada por Star Wars
Bem, já falamos antes do gatinho Chewie, mas, saiba que além do nome do seu mascote, Carol usa diversas referências da famosa franquia em suas histórias! Mais um motivo para amá-la, não acha?
Há uma estrutura Kree no cérebro dela
Obviamente, o DNA Kree afetou o corpo de Carol após o acidente envolvendo ela e Mar-Vell. Não é q toa que a heroína possui poderes tão fantásticos. Porém, não podemos deixar de lembrar que, além disso, Danvers possui uma estrutura inteira de elementos Kree no seu próprio cérebro.
Inclusive, é por causa desse aparato presente em seu corpo que ela torna-se suscetível à perda de memória.
Ela quase foi introduzida no MCU em Vingadores: Era de Ultron
Acredite, isso quase aconteceu! Porém, o Marvel Studios suspendeu a ideia por achar que ela merecia uma apresentação melhor. Veja o que Kevin Feige falou a respeito:
Haviam rascunhos, que talvez, as pessoas de alguma maneira tenham conseguido muito cedo, eles incluíam alguns personagens – talvez outros, mas certamente um, e é por isso que é perigoso ler scripts no início e falar sobre eles… [Capitã Marvel] estava em um rascunho. Mas para mim, isso teria sido um desserviço, pois conhecê-la totalmente formada, em um traje e parte dos Vingadores faria 99% da audiência pensar, ‘Quem é essa?’ Não é assim que sempre fazemos.
Crítica: Capitã Marvel
Para a nossa alegria, a expectativa pela introdução da heroína no seu filme solo (março de 2019) – potencializada pela cena pós-créditos de Vingadores Guerra Infinita – é recompensada de maneira muito satisfatória. Sobretudo, no que compete ao objetivo de apresentar a heroína mais poderosa do Universo Cinematográfico Marvel.
A Carol Danvers de Brie Larson
Nesse contexto, não tem como não iniciarmos esse review pela Carol Danvers de Brie Larson. Afinal, independente da qualidade geral da produção, era fundamental que ela funcionasse, e muito. Ainda mais, quando lembramos que a heroína deverá ter no futuro do MCU a mesma importância e relevância que Homem de Ferro e Capitão América tiveram até então na franquia.
Logo, a responsabilidade nesse aspecto era gigantesca. Felizmente, o objetivo é cumprido, por que Larson está ótima no filme! Sobretudo, ao apresentar a humanidade da personagem através de características e atitudes fundamentais da mesma. E embora em alguns momentos ela pareça inexpressiva – ou não se destaque tanto em cenas cômicas – saiba que parte destes fatores são justificados no próprio roteiro.
Então, não critique a atuação da atriz (como alguns “críticos” fizeram bastante na web) antes de revisitar importantes argumentos do texto – expositivo, ou não.
Obviamente que, o trabalho de Larson se destaca mesmo quando conjugado com o de outros atores. Em especial, o Nick Fury de longa data de Samuel L. Jackson. Em Capitã Marvel, é visível o total domínio que o ator tem do papel do ex-diretor da SHIELD.
A atuação equilibrada do elenco
Embora, vale lembrar que ele aparece em uma versão mais jovem (rejuvenescido digitalmente de forma primorosa). Ou seja, de certa forma não deixa de ser um personagem diferente.
Mas, nada que deixe Jackson desconfortável impedindo-o de entregar uma ótima atuação que apoia Larson, ao mesmo tempo em que protagoniza os melhores momentos cômicos da trama.
Muitos deles, em parceria com o mascote Goose que, apenas para você ter uma ideia, tem um carisma capaz de rivalizar com a versão infantil do Groot. Tal performance do felino é potencializada pela ótima aplicação do CGI.
Ainda sobre os personagens de Capitã Marvel, é preciso destacar a atuação dos demais membros do elenco.
Do Yon-Rogg de Jude Law à Maria Rambeau de Lashana Lynch, passando pela pequena Mônica da (ótima!) Akira Akbar, todos cumprem o seu trabalho de maneira muito competente e satisfatória, proporcionalmente ao que o papel de cada um exige. Nesse contexto, vale destacar o excelente General Skrull Talos do debochado Ben Mendelsohn.
Todos eles, com atuações muito competentes, e comprometidas com o grande desafio do roteiro: apresentar Carol Danvers.
A voz própria do filme
Aliás, sobre a heroína – e sua importância para o cinema – precisamos falar sobre a forma como a sua história de origem internaliza o feminismo.
Sim, isto está no filme. Mas, de maneira muito orgânica e original. Sem exageros no seu discurso, e respeitando ao máximo a mulher “comum” – sem apelar para argumentos panfletários. Nesse contexto, aliás, é interessante observar que em nenhum momento o filme – através da sua fotografia – sexualiza Larson.
Há também a negação de mostrar Danvers tentando superar o Yon-Rogg, Fury ou qualquer outro homem. Afinal, sua busca é interior, sua batalha é consigo mesma. Ela quer descobrir sua real identidade. E, acima de tudo, superar suas próprias limitações e amarras.
Além disso, não podemos deixar de destacar algumas decisões corajosas do roteiro. E também, a forma como adapta com primor a origem da heroína dos quadrinhos para a lona.
Os problemas…
Obviamente que, nem tudo são flores. Por que a produção tem problemas que o fazem parecer um retrocesso dentro de uma franquia em evidente evolução após lançamentos como Guerra Infinita e Pantera Negra.
Alguns destes defeitos, infelizmente, são recorrentes. Como os efeitos visuais em cenas de ação. Mesmo que, particularmente, eu tenha achado este problema um pouco mais ameno aqui, em relação a outras produções do estúdio. Digo isto, por que acredito que hajam alguns pequenos avanços. Sobretudo, quando comparamos – apenas para exemplificar – Capitã Marvel à Pantera Negra e Capitão América: Guerra Civil neste quesito.
Ainda sobre os defeitos, falta sim um pouco de personalidade na direção. Digo isto, pois perdeu-se talvez a oportunidade de criar algo tão autoral quanto o Guardiões da Galáxia de James Gunn, ou mesmo, o Thor Ragnarok de Taika Waititi. Afinal, Capitã Marvel revela uma conjuntura meramente “industrializada”, comum à muitos filmes do gênero.
Ao mesmo tempo que, encontra na cadência – e montagem – um dos seus pontos negativos mais salientes. Principalmente, nas cenas de luta.
Tal incômodo fica ainda mais evidente quando lembramos que a trama se passa nos anos 90: um celeiro de oportunidades e referências estéticas que são, em boa parte, negligenciadas na produção.
Obviamente que, este aparente descuido é totalmente inexistente quando o filme precisa apresentar Easter Eggs e, sobretudo, Fan Services. Logo, fique atento, por que as conexões da trama com outras produções do Universo Cinematográfico Marvel vão exigir a sua atenção.
Nosso veredito!
Por fim, fica a certeza de que a Capitã chegou para ocupar um espaço fundamental, não só no que compete ao cânone cinematográfico da Marvel, mas também, na cultura pop como um todo.
E que venha Capitã Marvel 2, por que essa mulher é f***
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