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Como cartunistas ao redor do mundo satirizam o presidente Donald Trump

Desde sua nomeação como candidato do Partido Republicano à presidência, Trump se tornou alvo de críticas; veja como ele foi retratado por estrangeiros

Logo após a eleição presidencial dos Estados Unidos em 2016, publicações estrangeiras publicaram uma série de capas que desfavorecem o vitorioso Donald Trump
Na capa da revista semanal alemã
Der Spiegel
Na capa da revista semanal alemã "Der Spiegel", Trump é retratado como um grande meteoro prestes a destruir a Terra
Cartunistas editoriais em jornais estrangeiros atacaram Trump de forma semelhante.
Uma charge de um jornal de Bagdá que retrata o presidente acertando uma flecha em um prisioneiro prestes a ser executado por um membro do Estado Islâmico vestido inteiramente de preto aponta ao fato de que o veto aos imigrantes do presidente dos Estados Unidos estaria fazendo o trabalho sujo do grupo terrorista por eles.
De acordo com charge, veto aos imigrantes imposto por Donald Trump estaria facilitando o trabalho do Estado Islâmico
Imgur/ Reprodução
De acordo com charge, veto aos imigrantes imposto por Donald Trump estaria facilitando o trabalho do Estado Islâmico
Em fevereiro de 2016, o cartunista do “The Independent”, Brian Adcock, pintou a candidatura de Trump como um grande chilique distrativo que tomou conta dos debates da conferência Republicana no ano passado.
No jornal britânico
Brian Adcock
No jornal britânico "The Independent", candidatura de Trump à presidência foi retratada como um chilique de criança


O cartunista filipino DengCoy Miel desenhou para o jornal “Singapore’s Strait Times” o seguinte quadrinho, intitulado “Trump You All Down”, ou em tradução literal, “Destruir Todos Vocês”.
Em quadrinho para jornal de Singapura entitulado
DengCoy Miel/Strait Times
Em quadrinho para jornal de Singapura entitulado "Destruir todos vocês", Trump aparece sendo movido por uma suástica
O artista eslovaco Marian Kamensky  fez referência ao infame dossiê Kompromat, que traz imagens comprometedoras de Trump, supostamente em uma orgia. Em seu desenho, mostra uma versão de Putin sem camisa e com uma AK-47 em mãos, enquanto o americano trabalha para ele carregando uma pilha de vídeos de sexo e dizendo que vai fazer “o Alaska russo novamente”.
Marian Kamensky
"Vou fazer o Alaska russo novamente", escreveu o cartunista Marian Kamensky em referência ao bordão eleitoral de Trump
Kamensky também tomou como alvo o consultor sênior do presidente republicano, Steve Bannon, que já foi acusado de ser nacionalista branco e de ser a voz por trás das ações do presidente, acusações que Bannon negou. Na tirinha, Bannon é retratado como um encantador de cavalos nazista, ordenando a Trump o que fazer.
Neste quadrinho, o conselheiro sênior Steve Bannon é um encantador de cavalos e Trump é um burro recebendo ordens
Marian Kamensky
Neste quadrinho, o conselheiro sênior Steve Bannon é um encantador de cavalos e Trump é um burro recebendo ordens
O costa-riquenho Acardio Esquivel já atacou várias vezes o presidente. Nessa sátira publicada em outubro de 2016, mostra Trump ainda como candidato se matando com seu próprio discurso. A obra foi intitulada “Cara da boca grande”.
Publicada em outubro de 2016, sátira mostra Trump sendo esfaqueado por sua própria língua, morto por seu discurso
Arcadio Esquivel
Publicada em outubro de 2016, sátira mostra Trump sendo esfaqueado por sua própria língua, morto por seu discurso
Mas logo após a eleição de Donald Trump ser confirmada, Esquivel, assim como muitos outros cartunistas, mudou a direção de suas críticas. Esse desenho traz Trump e o presidente russo Vladmir Putin correndo em direção um ao outro como amantes.
Trump e Putin correm em direção um ao outro apaixonados enquanto o relógio marca 20 de janeiro, data da posse de Trump
Arcadio Esquivel
Trump e Putin correm em direção um ao outro apaixonados enquanto o relógio marca 20 de janeiro, data da posse de Trump
Christo Komarnitski, da Bulgária, representou o contestado americano tomando o poder do Partido Republicano em tirinha publicada em outubro, com o presidente retratado como um homem das cavernas vestindo uma túnica de cifrões.
Primitivo: no controle do Partido Republicano, Trump é retratado como um homem das cavernas em túnica de cifrões
Christo Komarnitski
Primitivo: no controle do Partido Republicano, Trump é retratado como um homem das cavernas em túnica de cifrões
Em novembro do ano passado, o cartunista Alexandr Zudin, de São Petesburgo, na Rússia, desenhou Trump carregando Barack Obama e seu programa de saúbe, Obamacare, em direção a uma lata de lixo.
Vestido de médico, Trump carrega seu antecessor, Obama, e o programa de saúde Obamacare em direção a uma lata de lixo
Alexandr Zudin
Vestido de médico, Trump carrega seu antecessor, Obama, e o programa de saúde Obamacare em direção a uma lata de lixo
Esse quadrinho do artista jordaniano Osama Hajjaj para o jornal “Al Arab Al Yawm” não menciona Trump, mas faz uma declaração clara quanto ao impacto das medidas do presidente americano sobre os muçulmanos dentro e fora dos Estados Unidos.
Em crítica explícita, artista jordaniano retrata muro como obstrução da liberdade, afetando muçulmanos em todo o mundo
Mercury News
Em crítica explícita, artista jordaniano retrata muro como obstrução da liberdade, afetando muçulmanos em todo o mundo
Angel Boligan, cartunista da Cidade do México para o jornal “El Universal”, refletiu o sentimento de seu país quanto ao muro na fronteira entre México e Estados Unidos proposto por Trump. Publicada em setembro, a tirinha transforma o muro em uma arca, construída para deixar pessoas do lado de fora.
Como uma Arca de Noé ao contrário, cartunista mexicano pinta o infame muro como um dispositivo de exclusão
Angel Boligan
Como uma Arca de Noé ao contrário, cartunista mexicano pinta o infame muro como um dispositivo de exclusão


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