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Gotham: Série de TV é renovada para a Terceira Temporada

Gotham: Série de TV é renovada para a Terceira Temporada

Gotham: renovada para terceira temporada.
Gotham: renovada para terceira temporada.
Foi anunciado oficialmente hoje que Gotham, a série de TV baseada no universo de personagens de Batman, da DC Comics, levada ao ar pelo conglomerado Warner Bros. e exibida pelo canal Fox, trazendo a história do jovem detetive James Gordon em paralelo às consequências das mortes dos pais de Bruce Wayne, foi renovada para uma terceira temporada.
A série conta com uma audiência de oito milhões de espectadores e é um grande sucesso para a Fox. Em sua segunda temporada, o programa investiu pesado na adaptação de personagens do universo do Batman para a telinha, mesmo com Bruce Wayne ainda na pré-adolescência.
Gotham tem produção executiva de Bruno Heller (de The Mentalist) e é produzida pela DC Entertainment, Primrose Hill e Warner Bros. Television, sendo exibida no canal Fox. A estreia do programa foi em 22 de setembro de 2014. Os episódios 1 e 2 foram escritos por Bruno Heller e dirigidos por Danny Cannon.
O elenco fixo traz: Ben Mckenzie (Detetive James Gordon), Donal Logue (Detetive Harvey Bullock), David Mazouz (Bruce Wayne aos 12 anos), Robin Lord Taylor (Oswald Cobblepot, o Pinguim),  Erin Richards (Barbara Kean), Sean Pertwee (Alfred Pennyworth),  Camren Bicondova (Selina Kyle aos 12 anos), Cory Michael Smith (Edward Nyga).
O Comissário James Gordon é o mais antigo personagem coadjuvante das histórias do Batman, tendo surgido junto com o herói em Detective Comics 27, de 1939, pelas mãos de Bob Kane e Bill Finger. Na trilogia Cavaleiro das Trevas foi vivido com extrema competência por Gary Oldman.
Batman foi criado pelo cartunista Bob Kane em 1939 e desde então é publicado pela DC Comics.

Gotham: Coringa começa a ser introduzido na série!

O Coringa vem aí.
O Coringa vem aí.
Enquanto inicia a reta final de sua primeira temporada com absoluto sucesso de público e crítica, Gotham, a série de TV baseada no universo de personagens de Batman, da DC Comics, levada ao ar pelo conglomerado Warner Bros. e exibida pelo canal Fox, trazendo a história do jovem detetive James Gordon em paralelo às consequências das mortes dos pais de Bruce Wayne, continua também a explorar as origens dos personagens do universo do homem-morcego. O trailer do próximo episódio, The Blind Fortune Teller, que será exibido nesta segunda-feira nos EUA, informa que o próximo vilão “não é para brincadeira” (is not a joke), numa clara referência ao Coringa, cujo nome original é The Joker.
O personagem é chamado apenas de Jerome, vivido por Cameron Monaghan (de Shameless) e é introduzido em um rápido vislumbre em meio a um interrogatório com o detetive James Gordon. E dá uma risada tenebrosa no fim!
Veja o vídeo:
Será esse novo personagem o Coringa em pessoa?
Cameron Monaghan como o Jerome do vídeo: Coringa?
Cameron Monaghan como o Jerome do vídeo: Coringa?
O produtor-executivo e criador de Gotham, Bruno Heller, responde ao TV Line para confundir, em vez de esclarecer:
Não necessariamente. Este personagem é o verdadeiro início da saga do Coringa, a primeira página do primeiro capítulo da história que trará o vilão conhecido como o Coringa à vida.
Em seguida, Heller comenta sobre o desafio de retratar o personagem, já que – todos sabemos – o Coringa só surge como o conhecemos (com cara branca, sorriso deformado, cabelos verdes e totalmente louco) depois do surgimento do Batman! Este é o cânone das HQs (e foi usado no cinema tanto no Batman – O Filme de 1989 quanto na Trilogia Cavaleiro das Trevas, de 2005-2008-2012).
Detalhe da capa de
Detalhe da capa de “A Piada Mortal”: origem do Coringa.
Além disso, ninguém sabe que abordagem ao Coringa será realizada na série, pois mesmo no cânone, há maneiras diferentes de interpretá-lo. Basicamente, há duas versões da origem do Coringa em vigor:
  1. A considerada canônica mesmo é aquela apresentada na clássica graphic novel A Piada Mortal, escrita por Alan Moore e desenhada por Brian Bolland, em 1987: ninguém sabe o nome original do Coringa (talvez nem ele mesmo), mas ele não era um criminoso, e sim, um comediante fracassado de stand up que, com as finanças em ruínas, termina sendo convencido a ingressar na gangue do Capuz Vermelho – um criminoso que usa uma máscara de metal na cabeça – para realizar um assalto mirabolante. No processo, a esposa dele é morta (ou se suicida) e ele sofre o acidente (caindo no tonel de produtos químicos e ácido) causado pelo Batman sem querer. Ficar com a pele branca e deformada, a morte da esposa e tudo o mais, terminam deixando-o totalmente louco, dando origem, então, à personalidade do Coringa.
  2. Outra versão que é usada às vezes é a de que, na verdade, o nome do Coringa é Jack Napier e ele já era um criminoso anteriormente. Aliás, um criminoso muito bom, um caporegime da máfia (em algumas versões) ou um assassino de aluguel (em outras). Por essa atividade, sofre o mesmo acidente acima e se torna o Coringa. Essa versão é usada, por exemplo, no excelente longametragem animado A Máscara do Fantasma, produzido a partir de Batman – A Série Animada, em 1993. Também optam por esta a graphic novel de Lee Bermejo Coringa e o longo arco Batman – Ano Zero de Scott Snyder e Greg Capullo, recentemente publicado na revista mensal Batman.
A já icônica versão de Heath Ledger para o Coringa.
A já icônica versão de Heath Ledger para o Coringa.
Também vale à pena lembrar a abordagem do filme Batman – O Cavaleiro das Trevas, no qual simplesmente não sabemos nada sobre o passado do personagem.
Voltando à Gotham, parece óbvio que a série optará pela segunda opção, provavelmente, indo na direção de A Máscara do Fantasma.
Porém, tendo em vista que Bruce Wayne ainda é uma criança em Gotham, a série terá que lidar com algumas coisas: o Coringa será um pouco mais velho do que o Batman? (É assim que parece ser nas HQs) Ou será muito mais velho?
A Máscara do Fantasma: inspiração para a série?
A Máscara do Fantasma: inspiração para a série?
Por fim, só para não deixar de dar a informação: A Máscara do Fantasma é um desenho animado em longametragem produzido por Bruce Timm e Paul Dini, lançado em 1993, e foi baseado no arco de histórias Batman: Ano Dois, de autoria de Mike W. Barr e com desenhos de Alan Davis e Todd McFarlane, publicado originalmente em Detective Comics 575 a 578, de 1988. Curiosamente, o Coringa sequer aparece na HQ, sendo a trama no filme (desenvolvida em paralelo à principal do vilão chamado Fantasma) uma inclusão original do desenho.
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Gotham tem produção executiva de Bruno Heller (de The Mentalist) e é produzida pela DC Entertainment, Primrose Hill e Warner Bros. Television, sendo exibida no canal Fox. A estreia do programa foi em 22 de setembro de 2014. Os episódios 1 e 2 foram escritos por Bruno Heller e dirigidos por Danny Cannon.
Leia a resenha do HQRock sobre os primeiros episódios da série clicando aqui!
O elenco fixo traz: Ben Mckenzie (Detetive James Gordon), Donal Logue (Detetive Harvey Bullock), David Mazouz (Bruce Wayne aos 12 anos), Robin Lord Taylor (Oswald Cobblepot, o Pinguim), Jada Pinkett Smith (Fish Mooney), Erin Richards (Barbara Kean), Sean Pertwee (Alfred Pennyworth),  Camren Bicondova (Selina Kyle aos 12 anos), Zabrina Guevara (Sarah Essen), Victoria Cartagena (detetive Renee Montoya), Andrew Stewart-Jones (detetive Crispus Allen), John Doman (Carmine Falcone), Cory Michael Smith (Edward Nyga).
Saiba mais sobre a cidade de Gotham City nos quadrinhos clicando aqui.
O Comissário James Gordon é o mais antigo personagem coadjuvante das histórias do Batman, tendo surgido junto com o herói em Detective Comics 27, de 1939, pelas mãos de Bob Kane e Bill Finger. Na trilogia Cavaleiro das Trevas foi vivido com extrema competência por Gary Oldman.
Batman foi criado pelo cartunista Bob Kane em 1939 e desde então é publicado pela DC Comics.
O Coringa foi criado por Bob Kane, Jerry Robinson e Bill Finger e surgiu em Batman 01, de 1940.
Dick Greyson foi o primeiro Robin...
Dick Greyson foi o primeiro Robin…
O produtor-executivo Bruno Heller confirmou ontem rumores que corriam há algum tempo de que a família Greyson – os pais de Dick Greyson, o primeiro Robin (e atual Asa Noturna) – aparecerá em breve em Gotham, nova série de TV baseada no universo de personagens de Batman, da DC Comics, levada ao ar pelo conglomerado Warner Bros. e exibida pelo canal Fox, trazendo a história do jovem detetive James Gordon em paralelo às consequências das mortes dos pais de Bruce Wayne.
Segundo Heller, será uma “origem pré-natal”, que mostrará como os pais de Dick Greyson se conheceram. O produtor também comentou os rumores de que a Arlequina (Harley Quinn) iria aparecer na série, dizendo que há sim planos para ela, mas no futuro mais distante.
Nos quadrinhos, Richard “Dick” Greyson (de aproximadamente 12 anos) é o filho mais jovem da família de trapezistas de circo The Flying Greysons, com origens ciganas e mundialmente famosos por suas acrobacias. Ao passar por Gotham City, o circo é assediado pela máfia da cidade e, como resultado da rebeldia dos Greysons, a família inteira é morta por meio da sabotagem das cordas do picadeiro. Dick é o único sobrevivente. Assistindo o espetáculo, Bruce Wayne fica comovido com o rapaz (que lhe lembra seu próprio passado) e decide adotá-lo. Incrivelmente inteligente, após alguns meses de convívio com Wayne, Dick termina descobrindo que ele é o Batman e que está no encalço dos assassinos de seus pais. Decidido a tomar parte da vingança, Dick termina submetido a um intenso treinamento que aperfeiçoa suas já grandes habilidades acrobáticas e ele se torna o Robin, parceiro de combate ao crime do Batman.
A dupla dinâmica agiu junta até o fim da adolescência de Dick, quando ele abandonou a identidade de Robin e se tornou o Asa Noturna, enquanto o papel de Robin foi ocupado por outros jovens sucessivamente. Asa Noturna tem histórias próprias publicadas pela DC Comics e é um dos personagens mais queridos e populares da editora pelos fãs.
...e hoje é o Asa Noturna. Arte do brasileiro Eddy Barrows.
…e hoje é o Asa Noturna. Arte do brasileiro Eddy Barrows.
Gotham tem produção executiva de Bruno Heller (de The Mentalist) e é produzida pela DC Entertainment, Primrose Hill e Warner Bros. Television, sendo exibida no canal Fox. A estreia do programa foi em 22 de setembro de 2014. Os episódios 1 e 2 foram escritos por Bruno Heller e dirigidos por Danny Cannon.
Leia a resenha do HQRock sobre os primeiros episódios da série clicando aqui!
O elenco fixo traz: Ben Mckenzie (Detetive James Gordon), Donal Logue (Detetive Harvey Bullock), David Mazouz (Bruce Wayne aos 12 anos), Robin Lord Taylor (Oswald Cobblepot, o Pinguim),Jada Pinkett Smith (Fish Mooney), Erin Richards (Barbara Kean), Sean Pertwee (Alfred Pennyworth),  Camren Bicondova (Selina Kyle aos 12 anos),Zabrina Guevara (Sarah Essen),Victoria Cartagena (detetive Renee Montoya), Andrew Stewart-Jones(detetive Crispus Allen), John Doman(Carmine Falcone), Cory Michael Smith(Edward Nyga).
Saiba mais sobre a cidade de Gotham City nos quadrinhos clicando aqui.
O Comissário James Gordon é o mais antigo personagem coadjuvante das histórias do Batman, tendo surgido junto com o herói em Detective Comics 27, de 1939, pelas mãos de Bob Kane e Bill Finger. Na trilogia Cavaleiro das Trevas foi vivido com extrema competência por Gary Oldman.
Batman foi criado pelo cartunista Bob Kane em 1939 e desde então é publicado pela DC Comics.
O Robin foi criado por Jerry Robinson, Bob Kane e Bill Finger, estreando em Detective Comics 38, de 1940, sendo o primeiro parceiro-mirim de um super-herói. Com o passar do tempo, o personagem se tornou muito popular, tendo aventuras-solo e liderado o grupo Os Novos Titãs, que foi o mais popular do início dos anos 1980. O Robin original,Dick Greyson, hoje atua como Asa Noturna e é um dos personagens mais queridos dos leitores da DC Comics.
O logo de Gotham, a série de TV.
O logo de Gotham, a série de TV.
Já há algum tempo, vários pedidos chegam ao HQRock para que produzamos uma resenha sobre Gotham, nova série de TV baseada no universo de personagens de Batman, da DC Comics, a ser levada ao ar pelo conglomerado Warner Bros. e a ser exibido pelo canal Fox, trazendo a história do jovem detetive James Gordon em paralelo às consequências das mortes dos pais de Bruce Wayne. Então, a pedidos, aí vai!
Para objetivar nossa análise, diferentemente do que fazemos com os filmes, vamos resenhar os três primeiros episódios da série e tecer alguns comentários gerais.
O detetive James Gordon: como ser incorruptível em uma cidade corrupta?
O detetive James Gordon: como ser incorruptível em uma cidade corrupta?
Comecemos pelo Episódio 1 – Piloto.
O primeiro episódio de Gothamsofre um pouco do mal da maioria dos pilotos, na urgência de mostrar “o que é” a série, termina despejando informação demais no telespectador, inclusive, apresentando personagens totalmente desnecessários apenas para “apresentá-los” aos capítulos seguintes. A trama de Piloto é bem elaborada e densa, o que é positivo, mas por outro lado, os 40 min do capítulo terminam sendo pouco para desenvolvê-la, então, alguns pontos ficam apressados.
Dito isso, é importante salientar que, no cômpito geral, Piloto é um episódio extremamente promissor. A premissa da série é excelente e os personagens principais são muito bons. E até algumas surpresas no meio do caminho impressionam.
A morte dos pais de Bruce Wayne: foco da série em seu início.
A morte dos pais de Bruce Wayne: foco da série em seu início.
A trama básica é aquela já pré-definida no cânone do Batman: os milionários Thomas e Martha Wayne são assassinados na saída de um cinema, aparentemente em um assalto banal, na frente do filho Bruce, que tem algo em torno de 10 ou 12 anos. A partir daqui, Gotham começa a amarrar novas pontas e relacionar personagens de modo inédito, mas com um bom resultado. A polícia precisa, então, investigar o crime e a bomba cai em cima da dupla de detetives James Gordon e Harvey Bullock.
Gordon é um novato na corporação; herói de guerra que ingressou na polícia há pouco tempo e, diferentemente da maior parte da força, é um homem honesto e corajoso. Bullock, ao contrário, é um veterano da polícia e, por isso, tem todas as manhas, ligações com o crime organizado e uma visão muito própria do que é certo ou errado. Um tira corrupto e omisso. É interessante essa abordagem por ela não difere muito do personagem original dos quadrinhos, onde Bullock surgiu como um policial corrupto e, depois, ficou honesto. Quem sabe este é o arco do personagem na série? Não está claro. Ele é justamente a maior incógnita do programa.
O Pinguim é um dos destaques.
O Pinguim é um dos destaques.
Os outros personagens são bastante interessantes: Bruce Wayne aparece como um garoto obviamente perturbado após o crime; Alfred tem uma presença de tela interessantíssima; Fish Mooney combina arrogância e ambição; Selina Kyle é uma típica “menina de rua”; e Oswald Cobblepot tem um arco bem promissor.
A série cria uma ligação entre Gordon e o jovem Wayne, que inexiste nas HQs originais (na origem oficial, Batman: Ano Um, Gordon só chega à cidade quando Wayne é adulto e se torna o Batman); mas é insinuada em outra versões, como por exemplo, na Trilogia Cavaleiro das Trevas (em que o jovem policial Gordon conforta o pequeno Bruce logo após o crime; mesmo que esse contato tenha sido meramente pontual, já que no segundo filme, ao encontrar Gordon, Bruce Wayne age como se não o conhecesse e o policial lhe pergunta: “você é Bruce Wayne, não é?”).
O confronto entre Gordon e o Pinguim define a jornada de ambos.
O confronto entre Gordon e o Pinguim define a jornada de ambos.
assassinato dos Wayne é o primeiro grande caso que Gordon investiga como Detetive do DPGC em Gotham, então, lhe dá muita importância. O policial também é cativado pela situação de Bruce, revelando ao jovem que também ficou órfão cedo. Assim, se cria uma conexão entre os dois e Gordon promete desvendar o caso, algo que não consegue fazer de imediato. Ele se sente em dívida com o garoto e isso aumenta seu desejo de solucionar o caso.
Piloto impressiona ao desenvolver a trama que corre por trás do assassinato dos Wayne: foi um crime acidental ou há algo mais? Esta parece ser a grande questão da Primeira Temporada e vai ser interessante vê-la sendo desenvolvida. A investigação serve para revelar o bandidinho Mario Pepper e sua filha Ivy Pepper, que fica claro será a Hera Venenosa no futuro.
É impactante a aparição de Carmine Falcone no fim do episódio. Cheio de presença de tela, o chefe máximo do crime organizado de Gotham City vem mostrar que o assassinato dos Wayne “não foi bom para os negócios” e também quer saber quem o cometeu.
Piloto resolve alguns pontos básico da trama – para servir como capítulo isolado – mas, apesar dos “senões” do início do texto, deixa uma série de boas promessas ao fim.
Episódio 2 – Selina Kyle
Selina Kyle: peça chave na investigação.
Selina Kyle: peça chave na investigação.
O segundo episódio tem uma linha principal mais banal – um casal de malucos que sequestra crianças de rua para vendê-las a um tal de “sr. dos bonecos” (gancho para algo no futuro parece. Para mim tem cheiro de Ra’s Al Ghul e a Liga das Sombras no ar, mas deixe isso para depois, né?). Contudo, as tramas paralelas são bem mais interessantes, mostrando um pouco de quem é Selina Kyle (que presenciou o assassinato dos Wayne), do crescimento de Oswald Cobblepot, das ligações do crime organizado e da vida íntima de James Gordon e sua noiva, Barbara Kean.
Os detetives Allen e Montoya: ela tem uma história com a noiva de Gordon.
Os detetives Allen e Montoya: ela tem uma história com a noiva de Gordon.
Se no Piloto havia sido apenas insinuado um tipo de “ligação” entre Barbara e a detetive Renee Montoya; este segundo episódio deixa tudo claro e explícito: as duas foram amantes e há até um beijo entre elas. (Fazendo inveja à hipócrita TV brasileira) Gotham toma uma decisão arriscada e bem-vinda, pois dá toda uma sensação de mundo real à trama e, claro, adiciona toneladas de drama em cima do personagem Jim Gordon, que não sabe, nem suspeita de nada do que houve no passado dela.
É interessante que Montoya é realmente lésbica nos quadrinhos, mas a ligação com Barbara Kean, futura esposa de Gordon (e mãe de James Gordon Jr. e – dependendo da versão – de Barbara Gordon, a futura Batgirl), é totalmente nova, criada pela série.
Fish Mooney quer crescer na hierarquia do crime.
Fish Mooney quer crescer na hierarquia do crime.
Episódio 3 – The Balloom-Man
O terceiro episódio tem mais “cara de HQ” do que os demais por trazer um assassino em série que usa um método totalmente bizarro de matar suas vítimas. Na trama, a abordagem do “homem-balão” desperta a curiosidade (e dá várias ideias) a Bruce Wayne.
Selina Kyle continua a ser desenvolvida e se mostra importante para a polícia por ter visto o rosto do assassino dos Wayne. Ao mesmo tempo, vemos se desenvolver uma pequena guerra de poder no submundo de Gotham, que vai ganhando novos peões importantes: Sal Maroni vem se juntar à complexa rede de relações entre Falcone e Fish Mooney; bem como Oswald Cobblepot vai desempenhar um papel importante em tudo isso.
O episódio também deixa claro que, como não confiam no DPGC, a Unidade de Crimes Especiais – representada por Renee Montoya e Crispus Allen – desenvolve uma investigação paralela do crime dos Wayne.
Oswald cresce como personagem.
Oswald cresce como personagem.
Panorama Geral
Gotham tem até agora vários trunfos. A fotografia da série é diferenciada, dando relevo aos tons sujos e sombrios, porém, sem abusar da escuridão, que aparentemente é um elemento que não funciona muito bem na TV. Gotham City deve ir ganhando cada vez mais identidade visual ao longo dos episódio, mas desde o início tenta não ser uma mera “imitação” de Nova York. É curiosa a abordagem estética do programa: não é uma cidade gótica, mas sombria.
Ao mesmo tempo, a Direção de Arte faz uma brincadeira com o tempo. A lógica é que a série se passaria por volta dos anos 1980, para que o Batman fosse adulto nos dias de hoje; desse modo, muitos elementos da série refletem esse período (sem as cores berrantes daquela década, contudo), que aparecem em móveis, objetos de cena, roupas e carros. Entretanto, os personagens usam telefones celulares e, mais raramente, computadores. Desse modo, Gotham fica localizada em um tipo de limbo temporal que mistura os anos 1980 – o jovem Bruce Wayne sempre aparece usando suéteres bem ao estilo antigo – com o mundo contemporâneo. Tomando a premissa de que a história se passa nos dias atuais, o uso dos elementos vintage dá um tom de decadência à cidade que cai muito bem com a trama.
Outro trunfo são os personagens. Embora alguns ainda precisem ser desenvolvidos no futuro – como a Capitã Sarah Essen, a chefe de Gordon e Bullock, ou o perito (que ocupação genial para ele) Edward Nyga, que todos sabem será o Charada no futuro – o núcleo principal e o de apoio é muito bom.
Gordon e Bullock: tira bom e tira mal.
Gordon e Bullock: tira bom e tira mal.
Destaque ao Pinguim que, embora escrito com muita pressa no Piloto, cresce bem mais lentamente (e melhor) nos outros dois episódios, que vão construindo um arco no qual o jovem Oswald deixa de ser um filhinho da mamãe mimado e covarde para um psicopata em desenvolvimento, cheio de ambição e com uma “visão” do que Gotham será no futuro. Bruce Wayne e Alfred são, curiosamente, pouco atrativos no Piloto, mas também crescem bastante nos episódios seguintes, garantindo elementos interessantes à dinâmica da dupla com o detetive Gordon.
O personagem Bruce Wayne será o grande desafio da série, afinal, será complicado manter a audiência preocupada com ele com o restante das tramas se desenvolvendo. Mas talvez, a série mostre ele se aliando com Selina Kyle na busca pelo assassino e, provavelmente, essa busca levará a uma série de novos personagens.
Gordon e Wayne: relação deve crescer ao longo da série.
Gordon e Wayne: relação deve crescer ao longo da série.
A trama da máfia é um prato cheio e a dinâmica Falcone-Mooney-Maroni-Cobblepot pode render uma temporada cheia de grandes emoções. No campo pessoal e dramático, o triângulo entre Gordon, Barbara e Montoya também pode ir a caminhos surpreendentes, inclusive, porque – se seguir a linha de Batman: Ano Um – é esperado o detetive se envolver com Sarah Essen. Talvez no futuro, tipo na Segunda Temporada?
Após um começo promissorGotham tem pela frente um grande desafio: manter-se fiel às promessas. O meio de temporada é a parte mais difícil, já que os produtores se preocupam demais com o início e o fim e deixam a metade meio solta. Veremos…
Gotham tem produção executiva de Bruno Heller (de The Mentalist) e é produzida pela DC Entertainment, Primrose Hill e Warner Bros. Television, sendo exibida no canal Fox. A estreia do programa foi em 22 de setembro de 2014. Os episódios 1 e 2 foram escritos por Bruno Heller e dirigidos por Danny Cannon; enquanto o 3 foi escrito por Dermott Downs e dirigido por John Sthephens.
Bruce Wayne é claramente perturbado nessa versão.
Bruce Wayne é claramente perturbado nessa versão.
O elenco fixo traz: Ben Mckenzie (Detetive James Gordon), Donal Logue (Detetive Harvey Bullock), David Mazouz (Bruce Wayne aos 12 anos), Robin Lord Taylor (Oswald Cobblepot, o Pinguim), Jada Pinkett Smith (Fish Mooney), Erin Richards (Barbara Kean), Sean Pertwee (Alfred Pennyworth),  Camren Bicondova (Selina Kyle aos 12 anos), Zabrina Guevara (Sarah Essen), Victoria Cartagena (detetive Renee Montoya), Andrew Stewart-Jones (detetive Crispus Allen), John Doman (Carmine Falcone), Cory Michael Smith (Edward Nyga).
Saiba mais sobre a cidade de Gotham City nos quadrinhos clicando aqui.
O Comissário James Gordon é o mais antigo personagem coadjuvante das histórias do Batman, tendo surgido junto com o herói em Detective Comics 27, de 1939, pelas mãos de Bob Kane e Bill Finger. Na trilogia Cavaleiro das Trevas foi vivido com extrema competência por Gary Oldman.
Batman foi criado pelo cartunista Bob Kane em 1939 e desde então é publicado pela DC Comics.


O logo de Gotham, a série de TV.
O logo de Gotham, a série de TV.
Gotham, nova série de TV baseada no universo de personagens de Batman, da DC Comics, a ser levada ao ar pelo conglomerado Warner Bros. e a ser exibido pelo canal Fox, trazendo a história do jovem detetive James Gordon em paralelo às consequências das mortes dos pais de Bruce Wayne, foi anunciada oficialmente hoje nos EUA (ontem no Brasil, coisas de fuso horário) e já ganhou seu primeiro trailer!
Veja o vídeo abaixo:
A morte dos pais de Bruce Wayne dará origem ao Batman.
A morte dos pais de Bruce Wayne dará origem ao Batman.
O trailer traz a apresentação dos personagens, mostrando um pouco da relação do detetive Jim Gordon e de seu “mentor”, Harvey Bullock. Também são dadas algumas informações sobre o passado de Gordon – ele diz a Bullock diz que esteve na guerra – e da reação de Gotham City à morte dos pais de Bruce Wayne.
Também é mostrado Gordon como um tipo de tutor do jovem Bruce Wayne, prometendo pegar o assassino e dizendo que as coisas podem melhorar.
A ambientação e os atores parecem muitos bons. Veremos mais em breve.
O jovem James Gordon na série de TV.
O jovem James Gordon na série de TV.
A serie tem no elenco: Ben Mckenzie (James Gordon), David Mazouz (Bruce Wayne aos 12 anos), Zabrina Guevara (Sarah Essen), Donal Logue (Harvey Bullock), Erin Richards (Barbara Kean), Sean Pertwee (Alfred Pennyworth), Robin Lord Taylor (Oswald Cobblepot, o Pinguim), Camren Bicondova (Selina Kyle aos 12 anos), dentre outros. A estreia será em setembro ou outubro deste ano na Fox.
Saiba mais sobre a cidade de Gotham City clicando aqui.
O Comissário James Gordon é o mais antigo personagem coadjuvante das histórias do Batman, tendo surgido junto com o herói em Detective Comics 27, de 1939, pelas mãos de Bob Kane e Bill Finger. Na trilogia Cavaleiro das Trevas foi vivido com extrema competência por Gary Oldman.
Batman foi criado pelo cartunista Bob Kane em 1939 e desde então é publicado pela DC Comics.
Logo oficial da DC Comics sobre os 75 dos Batman!
Logo oficial da DC Comics sobre os 75 dos Batman!
Há 75 anos, uma sombra soturna tomou conta da noite e implantou o medo no coração dos criminosos: Batman surgiu! O mais popular de todos os super-heróis da atualidade, presente em todas as mídias possíveis (HQs, cinema, games, TV etc.), o homem-morcego estreou nas revistas em quadrinhos em 1939, na revista Detective Comics 27, publicada pela National Periodicals (mais tarde famosa como DC Comics justamente em homenagem àquela revista), que leva data de capa de Maio, mas começou a circular no mês de março.
A revista Batman de Snyder e Capullo: maior sucesso da DC.
A revista Batman de Snyder e Capullo: maior sucesso da DC.
De lá para cá, uma grande jornada, marcada por grandes momentos, feitos memoráveis, crises, voltas por cima, reinvenções e adaptações ao cinema e à TV. Tudo isso contribuindo para torná-lo um herói que, nos dias de hoje, até ultrapassa o amigo Superman como o mais popular do mundo. Suas revistas em quadrinhos são as HQs de herói mais vendidas do mercado, a recente Trilogia Cavaleiro das Trevas é a franquia de quadrinhos mais exitosa de todos os tempos e o game Arkham Asylum é a série de jogos de maior sucesso da atualidade.
Claro que isso traz a questão de que o Batman não é um, mas vários. O desenhista Bob Kane e o escritor Bill Finger criaram o homem-morcego como um vingador da noite implacável. O herói até matava alguns de seus oponentes naquelas primeiras histórias. Após uma censura da própria editora, o personagem deixou de matar, mas continuou implacável. O sombrio e violento do início foi abrandado com a chegada do Robin (o parceiro mirim de combate ao crime que lançou a moda do gênero) e piorou ainda mais na década de 1950, quando a crise do mercado e a publicação do livro A Sedução do Inocente (do psicólogo Fredric Wertham, acusando os quadrinhos de serem a causa dos males dos Estados Unidos da época) tornaram suas aventuras um misto confuso de ficção científica e tolice. No início da década de 1960, o editor Julius Schwartz tentou devolver dignidade ao Batman, mas os planos foram por água abaixo com o sucesso da série de TV estrelada por Adam West que, inspirada naquele homem-morcego fanfarrão de pouco tempo atrás, criou uma versão ainda mais cômica, absurda, histriônica, camp, embora também psicodélica.
As várias faces de Batman ao longo de seus 75 anos.
As várias faces de Batman ao longo de seus 75 anos.
Mas o sucesso da série foi efêmero e os quadrinhos que tentaram imitá-lo tornaram-se ainda piores. Mas as crises trazem possibilidade de superação e foi o que houve. A partir de 1969, um time de escritores e desenhistas mais jovens substituíram os velhos artistas voltaram o Batman às trevas, retomando os conceitos originais do personagem e fazendo-o novamente sombrio, astuto, violento e sombrio. Deu certo e vimos uma das melhores fases do personagem nos quadrinhos se desenvolver ao longo dos anos 1970.
Outra crise (agora não criativa, mas econômica) forçou a retomada dos conceitos ainda mais  sombrios, o que resultou na segunda metade da década de 1980 ser a mais prolixa em relação ao Batman, com o lançamento de histórias absolutamente clássicas como O Cavaleiro das Trevas, Ano Um, A Piada Mortal, Asilo de Arkham, Morte em Família e muitas outras. Uma onda de batmania varreu o globo no período, com as revistas sendo comentadas na imprensa “séria” – revistas como Time, por exemplo – o que resultou no lançamento (e no grande sucesso) de Batman – O Filme, de Tim Burton, em 1989.
Batman nas telas do cinema.
Batman nas telas do cinema.
Os anos 1990 prosseguiram com a pegada, embora com um pouco menos de sucesso e qualidade, mas ainda grandes momentos nas HQs, embora no campo dos filmes, a qualidade foi só ladeira abaixo. Por outro lado, a TV viu a estreia de Batman – The Animated Series, que muitos consideram um dos melhores desenhos animados de todos os tempos, com uma visão impressionante do cavaleiro das trevas e seu universo. Nos anos 2000, Batman conheceu sua melhor representação no cinema com A Trilogia Cavaleiro das Trevas, comandada pelo cineasta Christopher Nolan e estrelada por Christian Bale, que fez grande sucesso.
Como já escrito, Batman chega aos 75 anos como o maioral. E vem mais por aí. Este ano a DC Comics irá apresentar vários materiais novos e exclusivos, como dois longametragens animados – Batman e Filho (adaptando uma famosa história de 2006) e Batman – Assalto em Arkham (adaptando o famoso videogame). Também estão em gravação o filme Batman Vs. Superman, dirigido por Zack Snyder e com o ator Ben Affleck como o novo homem-morcego; e a série de TV Gotham, que narrará a infância de Bruce Wayne e seu relacionamento com o futuro Comissário James Gordon, o personagem coadjuvante mais antigo de suas histórias. Outras novidades devem ser anunciadas em breve.
Enquanto isso, Bruce Wayne e sua história trágica e obsessiva continuam a se fundamentar cada vez mais no consciente coletivo mundial.
Para comemorar os 75 anos do Batman, o HQRock reúne os principais posts especiais escritos sobre o cavaleiro das trevas. Se você quer saber mais sobre o homem-morcego, siga os links!

Saiba tudo sobre o Batman no HQRock.
Saiba tudo sobre o Batman no HQRock.
A Trajetória do Batman: Um megapost com toda a trajetória editorial do homem-morcego, desde sua criação até os dias de hoje.
Batman: As Melhores Histórias: Conheça as maiores, melhores e mais importantes aventuras do cavaleiro das trevas nos quadrinhos.
Batman: A Cronologia: Conheça a antiga cronologia oficial do cavaleiro das trevas; toda a sua biografia até o passado recente. “Antiga” porque em agosto de 2011 a DC Comics reformulou toda sua cronologia e não está muito claro ainda o que vale e o que não vale atualmente.
Batman: Os Maiores Vilões: Uma extensa lista com os mais importantes vilões do cruzado embuçado, naquela que é a melhor galeria de vilões dos quadrinhos.
Os Maiores Amores do Batman: Conheça as mulheres mais importantes na vida de Batman (e de Bruce Wayne) e como elas influenciaram sua trajetória.
Gotham City: Conheça os detalhes da cidade em que vive o cavaleiro das trevas. Um verdadeiro Guia Turístico da mais famosa das cidades fictícias.
As Revistas do Batman no BrasilEm comemoração à 100ª edição da revista Batman no Brasil, pela editora Panini Comics, em 2011, o HQRock faz um levantamento da história editorial do cavaleiro das trevas em terras tupiniquins.
Batman: Os Filmes que você nunca viu (e nunca verá): O HQRock traz uma pequena compilação dos projetos de Hollywood que foram desenvolvidos sobre o homem-morcego, mas jamais se concretizaram. Alguns vão realmente surpreender você.
A Trajetória da Liga da Justiça: Não podemos esquecer, Batman é um dos principais membros da Liga da Justiça. Aqui, você acompanha a trajetória editorial e cronológica da equipe.batman 75 not official
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Batman foi criado pelo cartunista Bob Kane em 1939 e desde então é publicado pela DC Comics.

Tomada aérea de Gotham City a partir do norte. Em "Batman Begins".
Tomada aérea de Gotham City a partir do norte. Em “Batman Begins”.
Com o início da produção de Gotham, nova série de TV baseada no universo de personagens de Batman, da DC Comics, a ser levada ao ar pelo conglomerado Warner Bros. e a ser exibido pelo canal Fox, trazendo a história do jovem detetive James Gordon em paralelo às consequências das mortes dos pais de Bruce Wayne, e seu futuro lançamento, novamente os olhares se voltarão à mais famosa das cidades fictícias do mundo: Gotham City o lar do Batman!
Para embalar você, leitor, no mundo do homem-morcego, o HQRock preparou este post especial que vai trazer tudo o que você sempre quis saber sobre a velha, sombria, escura e violenta Gotham City!
Criação nos Quadrinhos
gotham city from the river
A glória de Gotham vista da baía.
Qualquer leitor de quadrinhos – ou fã de cinema – vincula Batman imediatamente à Gotham City. A bela caracterização da cidade nas HQs e nos filmes (fantástica em ambas as mídias) criou uma identidade muito forte ao município fictício. Contudo, nem sempre foi assim.
As primeiras histórias do Batman, publicadas em 1939, baseavam o homem-morcego apenas em uma grande cidade. Logo, Nova York chegou a ser citada, por ser a maior cidade dos EUA e por ser a localização da própria DC Comics. Contudo, o coordenador das histórias do Batman, Bob Kane, queria situá-lo em uma cidade fictícia, para aumentar a identificação dos leitores com o personagem. Sobre o fato, falou o roteirista Bill Finger, principal colaborador de Kane e também o escritor da maioria das aventuras do cavaleiro das trevas em seus primeiros anos.
Finger disse:
Originalmente, eu iria chamar Gotham City de Civic City. Então, experimentei Capital City, depois, Coast City. Então, peguei um catálogo telefônico de Nova York e deparei com o nome “Joalheria Gotham” e disse: “É este!”, Gotham City! Não queríamos chamá-la de Nova York porque queríamos que qualquer um em qualquer cidade pudesse se identificar com ela.
A ilha de Gotham e arredores em Nova Jersey.
A ilha de Gotham e arredores em Nova Jersey. Criação de Fãs.
O nome Gotham City é citado pela primeira vez na revista Batman 04, de 1940, publicada mais de um ano depois da estreia do personagem. Curiosamente, as cidades fictícias se tornaram o padrão na DC Comics, onde cada herói tem uma cidade para chamar de sua: Batman e Gotham City; Superman e Metrópolis; Flash e Central City; Lanterna Verde e Coast City; Arqueiro Verde e Star City; assim por diante. O que é bem diferente da Marvel Comics, por exemplo, que situa seus heróis em Nova York mesmo.
De qualquer modo, Gotham ganhou um status que nenhuma outra das cidades fictícias da DC adquiriu. Talvez, tenha sido a que melhor foi trabalhada como se fosse uma cidade de verdade, com seus bairros, marcos geográficos, construções e uma identidade clara: uma cidade sombria, gótica e violenta. Não apenas os quadrinhos perceberam isso – embora principalmente após a Crise nas Infinitas Terras de 1985 – mas também o cinema: todas as adaptações cinematográficas depreenderam uma grande atenção à cidade.
Batman – O Filme, de Tim Burton, em 1989, ganhou até um Oscar de Direção de Arte muito por causa da estilizada cidade gótica construída para o longametragem. A Trilogia Cavaleiro das Trevas de Christopher Nolan (2005-2012) também tratou a cidade como um personagem autônomo, dando ares reais à cidade. Ao longo dos filmes, Londres (na Inglaterra), Chicago, Nova York, Los Angeles, Pittsburg e Newark emprestaram suas ruas e prédios para montar uma cidade “real”, com características muito próprias.
Vamos conhecê-la, então?
Este post é uma brincadeira, que trata de Gotham City como se ela realmente fosse uma cidade de verdade. Portanto, embarque na viagem.
(Para montar essa descrição são usadas publicações oficiais da DC Comics, como guias, manuais e handbooks, além de informações adicionais das próprias HQs; somadas a poucas coisas dos filmes. Contudo, isso envolve também uma pequena criação do autor, necessária à unificação de informações por vezes contraditórias. E também o uso de imagens de outras cidades para recriar a ficção; porém, dando privilégio às cidades ou imagens usadas nos filmes do homem-morcego).
História
Mapa oficial de Gotham, pela DC Comics. Lançado na saga Terra de Ninguém.
Mapa oficial de Gotham, pela DC Comics. Lançado na saga Terra de Ninguém.
Localizada no Condado de Kane, no estado de Nova Jersey, Gotham City fica em uma baía homônima que se abre a partir da foz do rio também de mesmo nome no Oceano Atlântico. Fica ao sul de Nova York e ao norte de Metrópolis, fazendo fronteira com os condados de Hudson acima e Haven ao oeste.
O que chamamos de Gotham, hoje, é na verdade um conjunto de várias ilhas (quase 10) dispostas unidas em meio à foz do rio Gotham, formando a Baía de Gotham. O rio Gotham nasce nas montanhas do norte e percorre 120km até a foz onde está a cidade. Atualmente, o território de Gotham ocupa não somente as ilhas, mas uma estreita zona continental às margens da baía, indo desde o norte até o sudoeste.
Localização de Gotham, Metrópolis, Nova York, Washington-DC e outras cidades no mapa dos EUA.
Localização de Gotham, Metrópolis, Nova York, Washington-DC e outras cidades no mapa dos EUA. Gotham é o número 9.
A região foi ocupada, inicialmente, pela tribo Miagani, mas por algum motivo desconhecido, os nativos não mais habitavam a costa da baia quando os primeiros colonizadores chegaram.
Como grande parte da Costa Leste norte-americana, a região onde hoje se encontra Gotham foi colonizada inicialmente pelos holandeses a serviço do Conde Maurício de Nassau que lá chegaram em 1609. Depois, com a chegada de colonos britânicos, teve início um conflito aberto. Os britânicos eram protestantes exilados da Inglaterra e, principalmente, da Escócia, dentre os quais representantes das famílias ilustres da cidade até hoje.
Os holandeses construíram um forte onde hoje é a chamada Ilha de Gotham (parte norte), mas o fervor religioso dos expatriados os ajudou a expulsar os flamengos e tomarem o forte, em 1624, liderados pelo calvinista escocês Robert Kane, considerado o fundador da cidade. Ao longo do século XVIII o vilarejo começou a se expandir e adotou o nome de Gotham Bay baseado no inglês arcaico falado por seus habitantes. Relativamente isolados de outros povoamentos da costa leste, os gothamitas terminaram por não se envolver no tráfico negreiro e, ao contrário, estabeleceram uma relação relativamente amistosa com os indígenas que ainda viviam por ali e abriram muitas estradas. O povoamento foi elevado à categoria de vila em 1739, data ao qual é comemorada seu aniversário.
A posição geográfica privilegiada entre as colônias de Nova York e Filadélfia marcou a vocação do vilarejo para o comércio, o que resultou em um surto de desenvolvimento logo no início do século XIX, trazendo muita riqueza. Enquanto a população aumentava na Ilha de Gotham, os mais ricos se transferiram para casas de campo na zona continental ao norte da ilha, numa região chamada de Bristol Hills e que até hoje mantém sua exclusividade e ares campais. As grandes propriedades do norte forçaram a ocupação na zona continental sudoeste para aqueles que procuravam viver “em terra firme”.
Politicamente, a cidade de Gotham só passou a manter relacionamentos mais estreitos com o resto das colônias britânicas por meio da Guerra de Secessão, aliando-se aos outros Estados do Norte, o que contribuiu para reforçar o ímpeto antiescravista que sempre marcou sua população. Alguns dos homens mais ricos da cidade se engajaram pessoalmente a combater o tráfico negreiro e construíram uma rede de trens subterrâneos, aproveitando-se das grutas e cavernas que demarcam o relevo da parte continental. Por isso, um grande contingente de ex-escravos migrou para Gotham após a unificação, o que, por um lado foi positivo na reintegração daquela população à nascente Nação Norte-Americana, mas por outro, resultou em pobreza e marginalização.
Panorama de Gotham com a Ponte de Tricorner ao fundo.
Panorama de Gotham com a Ponte de Trigate em destaque.
Com isso, cada vez mais, a parcela norte da Ilha de Gotham foi empobrecendo, enquanto as classes médias e, logo, os setores de comércio, serviços e até indústria, migraram para o sul. O empobrecimento repentino resultou em perda de poder político e Gotham deixou de ser um Estado autônomo – condição ganha durante a Guerra Civil – e foi absorvido pelo Estado de Nova Jersey, algo que incomoda os gothamitas até os dias de hoje.
Mesmo assim, ao longo do século XX, Gotham foi uma das principais metrópoles norte-americanas. De vocação eminentemente comercial, Gotham também possuí o segundo maior porto da Costa Leste e seu PIB só é menor do que o de Metrópolis e Nova York. Porém, sofreu dois grandes períodos depressivos: nas décadas de 1920 e 70, que trouxeram mais surtos de  empobrecimento.
Na última década, cidade sofreu provações inimagináveis: após recuperar-se economicamente, foi atingida por um terremoto que matou milhares de pessoas e destruiu considerável parte da malha urbana. A situação calamitante posterior favoreceu a proliferação de uma epidemia do vírus ebola que matou outra porção de milhares de pessoas. Em vista das duas tragédias seguidas, o Governo dos EUA decidiu extinguir a cidade, cujo território foi esvaziado. Contudo, após uma pública campanha política de congressistas e movimentos sociais, o governo voltou atrás e reincorporou Gotham ao território nacional. A cidade foi reconstruída e, surpreendentemente, se desenvolveu ainda mais, embora com uma população de 7,5 milhões de pessoas, um pouco menor do que há duas décadas.
Renascida, Gotham emerge como um pequeno raio de esperança àqueles que sempre a viram como uma cidade sombria e escura.
Marcos Geográficos
A malha de metrô e trens urbanos de Gotham.
A malha de metrô e trens urbanos de Gotham.
Gotham City situa-se no sudeste do Estado de Nova Jersey, a meia-distância entre Nova York e Washington-DC. Situada em meio à baia formada pelo rio Gotham, na verdade, a principal parte da cidade fica num conjunto de ilhas popularmente chamadas de Ilha de Gotham (assim mesmo, no singular). A Ilha de Gotham é formada por duas ilhas grandes (norte e sul) e por outras menores, das quais as mais destacadas são Narrows e Tricorner.
Ilha Norte corresponde à Gotham original, onde foi primeiramente ocupada no século XVII e abrigou o forte que lhe deu origem. Esta ilha é separada de Narrows e da Ilha Sul pelo Rio Sprang, na verdade um pequeno braço do Rio Gotham. No oeste, entre as ilhas do norte e do sul, fica a ilha de Narrows, que abriga o Arkham Asylum.
Ilha Sul corresponde às zonas mais novas de Gotham e também suas áreas mais ricas, como o distrito financeiro e a zona residencial de Tricorner.
Em sua parte continental, Gotham estende-se ao longo da costa de toda a Baía de Gotham, indo do norte, onde está a riquíssima região de Bristol Hills; noroeste, com o Aeroporto Internacional Archie Goodwin; e às periferias do sudoeste que fazem fronteira com Blüdhaven, no Condado de Haven, cidade emancipada desde 1912. A fronteira norte de Gotham se dá com o Condado de Hudson, que abriga a principal universidade da região, a Universidade de Hudson.
A porção mais ao sul da Baía já deixa a área de influência de Gotham e entra no território do Estado de Daleware, próximo a cidades como Dover. No extremo sul da Baía de Gotham, há 300 km de distância da cidade, fica a região de Metrópolis.
Bairros e Localidades de Gotham City:
BRISTOL HILLS
A Mansão Wayne, marco arquitetônico de Bristol Hills.
A Mansão Wayne, marco arquitetônico de Bristol Hills.
Área mais nobre de Gotham é um campo com colinas que guarda ares rurais e vegetação nativa por causa das grandes propriedades repousadas sobre um terreno rochoso, com colinas e alguns montes e uma extensa galeria de cavernas subterrâneas. Em Bristol fica a imponente Mansão Wayne, residência tradicional da família mais próspera de Gotham, bem como a Brethwood Academy, o mais exclusivo dos colégios da cidade.
Também está lá a Robert Kane Memorial House, bela construção colonial dos descendentes do fundador da cidade, que hoje abriga o Museu de História Natural e Meio Ambiente. Em seu limite oeste, Bristol Hills abriga o Aeroporto Internacional Archie Goodwin. O principal acesso à Ilha de Gotham se dá em sua parcela norte por meio da Ponte Monumental Robert Kane, a maior e mais bonita das pontes da cidade, construída ainda no século XIX (mas depois, ampliada) e nomeada em homenagem ao fundador da cidade.
ILHA NORTE
A Corte de Justiça permanece como um marco arquitetônico da Ilha Norte.
A Corte de Justiça permanece como um marco arquitetônico da Ilha Norte.
Zona mais antiga de Gotham, hoje está envelhecida e empobrecida, mas guarda um verdadeiro tesouro arquitetônico com seus prédios em estilo gótico, um tanto danificados após o terremoto. Alguns equipamentos públicos, contudo, permanecem na Ilha Norte, como o prédio da Suprema Corte, com suas linhas neoclássicas, e o Miller Stadium, lar do Gotham Rogues, o principal time de futebol americano da cidade.
O antigo cais também está lá e foi convertido em uma zona cultural, dentro da tendência de gentryfication típica das velhas metrópoles. Há um complexo de restaurantes, bares, boates, teatros, ateliês, que fazem a porção oeste da Ilha Norte ser bastante movimentada nas noites dos fins de semana. O ambiente é completado pelo Aparo Park, que tem uma programação cultural específica. Contudo, no distrito de Robinsonville (mais próximo à Ponte Kane) há sérios problemas com a criminalidade e o tráfico de drogas.
NARROWS
Detalhe das torres do Arkham Asylum, beleza gótica da cidade.
Detalhe das torres do Arkham Asylum, beleza gótica da cidade.
Localizada na desembocadura do Rio Sprang, a Ilha de Narrows foi formada pelo acúmulo de sedimentos que eram impedidos de adentrar no estreito e raso Rio Sprang, que divide as ilhas do norte e do sul. De relevo plano e pantanoso, a ilha foi ocupada no século XVIII por Dick Sprang, um dos prefeitos mais poderosos de Gotham, que ali montou um sistema de cobranças de pedágio para transitar pelo rio, o que lhe valeu uma fortuna – e muitos inimigos. Foi assassinado e a ilha passou à propriedade de Vicent Narrows, daí seu nome.
O principal marco atual da Ilha de Narrows é a Ponte Trigate, uma impressionante estrutura de concreto que parte do continente e se ergue sobre o Rio Gotham com dois andares de pistas e que se divide em três saídas (daí seu nome): uma para a Ilha Norte, outra para a Ilha Sul e uma para a própria Ilha de Narrows. Hoje, a Trigate é a principal porta de entrada em Gotham, tanto por servir ao Aeroporto quanto por estar ligada ao adensamento urbano que se liga a Blüdhaven e outras cidades menores. É em suas proximidades que estão os túneis submarinos de metrô e os cabos de energia que alimentam as ilhas.
Como antigamente a Ilha de Narrows era uma região isolada, foi escolhida para abrigar o Arkham Asylum, a primeira prisão de Gotham. Instalado em uma imensa mansão gótica que pertenceu a Vicent Narrows, o asilo hoje abriga apenas criminosos com problemas mentais, o que tornou sua vizinhança indesejada. Ainda assim, em torno do asilo a região pantanosa da pequena ilha deu origem a maior favela de Gotham, hoje chamada simplesmente de Narrows, profundamente afetada por crimes e tráfico.
ILHA SUL
O belo prédio da Torre Wayne.
O belo prédio da Torre Wayne.
O Parque Robinson, pulmão verde de Gotham.
O Parque Robinson, pulmão verde de Gotham.
De ocupação mais recente, a Ilha Sul também abriga os principais equipamentos políticos e econômicos da cidade. É separada da Ilha Norte pelo Rio Sprang. Na margem direita do rio começa o imenso Parque Robinson a maior reserva ecológica urbana dos EUA, o que garante alguma arborização à zona central da cidade. No entorno do parque, à moda de Nova York, está uma área de alto valor imobiliário. A zona ao leste do parque é ocupada por um setor de altos edifícios com escritórios, empresas e companhias de serviços, Haysville, uma das mais ricas da cidade. Na zona oeste ao parque há uma área residencial de alto luxo, a Parkville. 
Detalhe do Rio Finger, um canal artificial que corta a Ilha Sul.
Detalhe do Rio Finger, um canal artificial que corta a Ilha Sul.
Embora originalmente fosse uma ilha maior, nos dias de hoje, a Ilha Sul também é cortada por um rio, embora o Rio Finger seja um canal artificial. Nos anos 1940, o grande lago central do Parque Robinson começou a secar e um estudo revelou que a causa era o aterramento das nascentes e afluentes que lhe alimentavam no passado. Assim, o prefeito Bill Finger decidiu abrir um canal que cortasse a ilha no mesmo sentido do Rio Sprang e, com isso, servisse como afluente para o lago do parque. A medida deu certo e resultou na ampliação da área verde para o sul. Depois, em homenagem ao político, o canal foi batizado de Rio Finger, mas como se trata de um canal, continua-se a pensar na Ilha Sul como uma só, mesmo bipartida.
O belo skyline do Diamond District.
O belo skyline do Diamond District.
City Hall de Gotham City, na Ilha Sul.
City Hall de Gotham City, na Ilha Sul.
Ao sul do parque está a região mais rica de Gotham, onde se encontra o distrito financeiro de Gotham, chamado informalmente de Diamond District, com seus altos arranha-céus de vidro e aço em estilo art-déco, como a Torre Wayne, um dos prédios mais belos da cidade. Outro destaque arquitetônico é o bucólico prédio da Central de Crimes Especiais da Polícia de Gotham, que lembra a torre de um castelo. No sudoeste encontram-se equipamentos como o City Hall (prefeitura), centros cívicos, shoppings, o Centro de Eventos etc. Lá também está a Dixon Docs, dedicada ao transporte de passageiros por meio de balsas e à ancoragem de iates e lanchas. O sudeste da ilha é marcante pela presença da Praça da Catedral, com seu estilo gótico e outras capelas em estilo medieval ao redor. Também na região está o moderno Porto Adams, o segundo maior do país.
TRICORNER YARDS
As praças verdes de Tricorner Yards.
As praças verdes de Tricorner Yards.
Pequena ilha artificial que nasceu por uma obra de dragagem da Dixon Docks nos anos 1940. Inicialmente desocupada, a área foi palco de uma intervenção urbana em meio à recuperação econômica dos anos 1980 e transformou-se em Tricorner Yards, uma área residencial nova e destinada às classes médias e altas e o distrito mais aprazível e bonito de Gotham, com amplas praças e muito verde.
ILHA DE BLACKGATE
Detalhe da fachada da Prisão de Blackgate.
Detalhe da fachada da Prisão de Blackgate.
Essa pequena ilha rochosa há poucos quilômetros da Ilha Sul foi transformada em uma prisão ao estilo de Alcatraz em São Francisco. Unidade prisional de primeiríssima qualidade e segurança máxima, guarda uma curiosa beleza em sua arquitetura concretista.
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Bom, caro leitor, espero que tenha apreciado este verdadeiro guia turístico sobre Gotham City, a mais famosa das cidade fictícia. E aos céticos, desculpas pelo uso de imagens “falsas” da cidade. 😉
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Mapa Oficial de Gotham. Material de divulgação de Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge.
Mapa Oficial de Gotham. Material de divulgação de Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge.
Para finalizar, e lembrarmos que tudo é ficção, seguem uma série de imagens de Gotham usadas nos quadrinhos ou nas artes conceituais de filmes.
O premiado visual de Gotham no filme de tim Burton.
O premiado visual de Gotham no filme de tim Burton.
Gotham com o Narrows em destaque de Batman Begins.
Gotham com o Narrows em destaque de Batman Begins.
A parte mais rica de Gotham vista do rio. Guia da DC Comics.
A parte mais rica de Gotham vista do rio. Guia da DC Comics.
Quartel general da polícia de Gotham. Site da DC Comics.
Quartel general da polícia de Gotham. Site da DC Comics.
Gotham retratada nos quadrinhos.
Gotham retratada nos quadrinhos.
Gotham vista de uma das pontes. Site da DC Comics.
Gotham vista de uma das pontes com a Torre Wayne em destaque. Site da DC Comics.

Batman foi criado pelo cartunista Bob Kane em 1939 e desde então é publicado pela DC Comics.
A família Wayne a caminho do beco...
A família Wayne a caminho do beco…
Iniciaram as gravações de Gotham, nova série de TV baseada no universo de personagens de Batman, da DC Comics, a ser levada ao ar pelo conglomerado Warner Bros. e a ser exibido pelo canal Fox, trazendo a história do jovem detetive James Gordon em paralelo às consequências das mortes dos pais de Bruce Wayne. Com isso, algumas imagens das filmagens vêm à tona. Já é possível vislumbrar o visual do detetive James Gordon, de seu mentor Harvey Bullock, do ainda capanga Pinguim e das versões infantis de Bruce Wayne e Selina Kyle.
... e a tragédia que dará origem ao Batman.
… e a tragédia que dará origem ao Batman.
Outra grata surpresa são imagens das gravações da icônica cena do assassinato dos pais de Bruce Wayne – que será o tema do Episódio Piloto – o fato que dará origem ao Batman no futuro.
Gotham tem produção executiva de Bruno Heller (de The Mentalist) e o Episódio Piloto será dirigido por Danny Cannon (de CSI e Nikkita).  Já se sabe que o primeiro episódio trará a morte dos pais de Bruce Wayne e o jovem Detetive James Gordon liderando a investigação do crime. Vilões clássicos do Batman, como Pinguim, Mulher-Gato, Coringa etc. terão suas origens contadas no programa, também.
Selina Kyle criança: vislumbres de Mulher-Gato.
Selina Kyle criança: vislumbres de Mulher-Gato.
A serie tem no elenco até agora: Ben Mckenzie (James Gordon), David Mazouz (Bruce Wayne aos 12 anos), Zabrina Guevara (Sarah Essen), Donal Logue (Harvey Bullock), Erin Richards(Barbara Kean), Sean Pertwee (Alfred Pennyworth), Robin Lord Taylor (Oswald Cobblepot, o Pinguim), Camren Bicondova (Selina Kyle aos 12 anos), dentre outros.
O Comissário James Gordon é o mais antigo personagem coadjuvante das histórias do Batman, tendo surgido junto com o herói em Detective Comics 27, de 1939, pelas mãos de Bob Kane e Bill Finger. Na trilogia Cavaleiro das Trevas foi vivido com extrema competência por Gary Oldman.
Batman foi criado pelo cartunista Bob Kane em 1939 e desde então é publicado pela DC Comics.
Os detetives James Gordon e Harvey Bullock.
Os detetives James Gordon e Harvey Bullock.

O futuro Pinguim lê a Gazeta de Gotham.
O futuro Pinguim lê a Gazeta de Gotham.

O logo de Gotham, a série de TV.
O logo de Gotham, a série de TV.
Gotham, nova série de TV baseada no universo de personagens de Batman, da DC Comics, a ser levada ao ar pelo conglomerado Warner Bros. e a ser exibido pelo canal Fox, trazendo a história do jovem detetive James Gordon em paralelo às consequências das mortes dos pais de Bruce Wayne, ganhou sua logomarca e sinopse oficiais! Veja acima uma imagem da cidade que abriga o homem-morcego.
Ben Mckenzie será James Gordon.
Ben Mckenzie será James Gordon.
A longa sinopse revelada pelo canal Fox relata que a série será focada na amizade entre o novato detetive James Gordon e o jovem Bruce Wayne de 12 anos de idade. Gordon teria crescido nos subúrbios de Gotham City e pensa na cidade com algo glamouroso, mas precisa encarar a realidade como detetive em uma cidade violenta e corrupta. Seu “mentor” será o durão Harvey Bullock. Gordon acabou de ficar noivo de Barbara Kean e na corporação terá como chefe a bela policial Sarah Essen.
Gordon e Bullock se unem para investigar o maior caso da cidade: o assassinato dos milionários Thomas e Martha Wayne. E o sofrimento e sentimento de perda do jovem Bruce Wayne irão ajudar a criar uma ligação imediata entre a criança que perdeu os pais no crime e o novato detetive.
Gotham tem produção executiva de Bruno Heller (de The Mentalist) e o Episódio Piloto será dirigido por Danny Cannon (de CSI e Nikkita).  Já se sabe que o primeiro episódio trará a morte dos pais de Bruce Wayne e o jovem Detetive James Gordon liderando a investigação do crime. Vilões clássicos do Batman, como Pinguim, Mulher-Gato, Coringa etc. terão suas origens contadas no programa, também.
A serie tem no elenco até agora: Ben Mckenzie (James Gordon), David Mazouz (Bruce Wayne aos 12 anos), Zabrina Guevara (Sarah Essen), Donal Logue (Harvey Bullock), Erin Richards (Barbara Kean), Sean Pertwee (Alfred Pennyworth), Robin Lord Taylor (Oswald Cobblepot, o Pinguim), Camren Bicondova (Selina Kyle aos 12 anos), dentre outros.
O Comissário James Gordon é o mais antigo personagem coadjuvante das histórias do Batman, tendo surgido junto com o herói em Detective Comics 27, de 1939, pelas mãos de Bob Kane e Bill Finger. Na trilogia Cavaleiro das Trevas foi vivido com extrema competência por Gary Oldman.
Batman foi criado pelo cartunista Bob Kane em 1939 e desde então é publicado pela DC Comics.

Notícias do Carnaval

Impossibilitado de atualizações no período momino, o HQRock traz agora um clipping das principais notícias do mundo geek lançadas durante o carnaval. Se segure há grandes novidades sobre Os Vingadores, Gotham, e muito mais.
  • Viúva Negra: gravidez aparentemente não atrapalhará planos da Marvel. Será?
    Viúva Negra: gravidez aparentemente não atrapalhará planos da Marvel. Será?
    Os Vingadores – A Era de Ultron. A atriz Scarlett Johanssen está grávida. O anúncio oficial veio no fim de semana e logo preocupou os fãs, afinal, as filmagens do longa se iniciam no final de março, quando a atriz já deverá ter uns quatro meses de gestação. E a Marvel já havia informado que a Viúva Negra teria um papel de destaque no filme. Contudo, a própria Marvel se apressou que a gravidez não interferirá no esquema de gravação da atriz ou do filme.
  • Os jovens Bruce Wayne e Selina Kyle.
    Os jovens Bruce Wayne e Selina Kyle.
    Gotham. A série de TV  que mostrará a juventude do Comissário James Gordon e um Bruce Wayne no caminho para se tornar o Batman finalmente contratou seu herói pré-adolescente. O escolhido é David Mazouz (da série de TV Touch). Também foi contratada a versão pré-adolescente de Selina Kyle, a futura Mulher-Gato, que na série será uma moradora de rua e batedora de carteira. Será vivida pela novata Camren Bicondova.
  • The Flash: primeira imagem mostra o herói.
    The Flash: primeira imagem mostra o herói.
    The Flash. A série de TV do velocista escarlate da DC Comics teve sua primeira imagem oficial divulgada, mostrando um perfil do herói mascarado. A recepção do público foi ótima, porque o visual é muito fiel ao dos quadrinhos. Além disso, o produtor Greg Berlani anunciou via Twitter que as filmagens do Episódio Piloto já foram iniciadas.
  • X-Men – Dias de Um Futuro Esquecido. Mais uma vez, o astro Hugh Jackman foi questionado por quanto tempo permanecerá vivendo Wolverine nas telonas, já que reprisa o papel há 14 anos e sete filmes. Mais uma vez, o ator respondeu ao IGN que sabe que terá que parar em algum momento e que este momento pode estar próximo. Embora haja uma discussão acerca de uma sequência de Wolverine – Imortal e do fato de Dias de Um Futuro Esquecido ter até uma sequência já garantida (X-Men – Apocalipse, a ser lançada em 2016), não está 100% certo que Jackman participará desses filmes. A entrevista terminou revelando, ainda, que os produtores da 20th Century Fox chegaram a cogitar contratar um ator mais jovem para viver Wolverine em X-Men – Primeira Classe (na qual Jackman terminou fazendo uma ponta de alguns segundos). Por fim, Jackman disse (bem humorado) que tem ciência de que a decisão de viver ou não Wolverine mais uma vez não cabe somente a ele, e que a Fox pode simplesmente não convidá-lo mais ao papel.
  • Watchmen no cinema: clássico.
    Watchmen no cinema: clássico.
    Para terminar a rodada, uma pequena fofoca! Em uma entrevista este fim de semana, o produtor Joel Silver disse que a versão de Watchmenque desenvolveu com o diretor Terry Gillian (de O Fantástico Mundo do Dr. Parnasus e Os 12 Macacos) era muito melhor do que aquela realizada pelo diretor Zack Snyder (de 300 e Superman – O Homem de Aço), que chegou aos cinemas em 2009. Silver disse, inclusive, que sua versão mudaria o final da graphic novel, fazendo com que Ozzymandias convencesse o Dr. Manhattan a voltar no tempo e impedir seu próprio surgimento, de modo que os heróis de Watchmen jamais existissem. Assim, veríamos o presente modificado em que personagens como Rorscharch, Coruja e Espectral viviam em um mundo em que suas versões super-heroísticas eram apenas revistas em quadrinhos. Silver criticou Snyder por ter sido “escravo” do material original. O comentário chocou os fãs, que de antemão detestaram a opção de Silver e Gillam. E o HQRock compartilha essa opinião. Em resposta, o diretor Zack Snyder respondeu que fez sua versão de Wacthmenpara livrar o mundo da versão de Joel Silver. E que este ainda é o seu próprio filme favorito. O mais interessante na versão de Snyder é que ele foi mesmo “escravo” do material original: o filme de 2009 é incrivelmente fiel à revista original, escrita por Alan Moore e desenhada por Dave Gibbons e lançada em 1986. Exceto pelo visual dos personagens (que convenhamos, ficaram muito melhores no cinema do que na versão antiquada de Gibbons) o filme é um resumo impressionante da maxissérie original, que tem 12 longos capítulos. Mas Snyder também mudou o final da história. Mas mudou de uma maneira menos chocante do que teria sido a versão de Joel Silver. Nos quadrinhos, o fim de Watchmen envolve o teletransporte de um monstro geneticamente alterado que causa um “choque psíquico” na cidade de Nova York e mata uma grande quantidade de pessoas. Sabendo ser impossível fazer isso convencer um público do cinema, Snyder manteve o mesmo plano, mas mudou o objeto: o que é transportado é uma bomba nuclear construída a partir da energia do Dr. Manhattan. Ponto para ele, ponto para o cinema, que ganhou um dos mais impressionantes filmes baseados em quadrinhos já feitos.
Com o fim do carnaval, o HQRock espera voltar à normalidade das postagens.
Um grande abraço a todos!

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