O Sequestro do Metrô 1 2 3
Eu tenho um probleminha com filmes de roubos/assaltos/sequestros (e como é esquisito escrever “sequestro” sem trema!). Eu até gosto de assisti-los. O problema é que como está longe de ser meu gênero favorito, depois de uns quinze minutos já misturou tudo na minha cabeça e eu não sei mais qual é qual. Afinal, convenhamos, estreia pelo menos um filme com essa temática todo mês.
Pois bem, O Sequestro do Metrô 1 2 3 é a bola da vez. Temos aqui o bandidão Ryder (John Travolta) que, acompanhado de alguns capangas contratados, sequestra o tal do trem do metrô 1 2 3 em Nova Iorque. Em troca dos reféns, ele quer a bagatela de (colocando o mindinho na boca) dez milhões de dólares. Cabe ao operador de tráfego do metrô Walter Garber (Denzel Washington), falar com o sujeito e intermediar as negociações.
Pela sinopse acima, vai me dizer que você não consegue pensar em pelo menos uns dez filmes parecidos? Pois é, o negócio é extremamente derivativo e, para complementar, ainda é uma refilmagem de uma produção de 1974. E mesmo com toda essa falta de criatividade, até que o negócio é bem divertido.
Se você não ligar para os clichês do gênero, como um superior cabeça de fuinha que só atrapalha, um esquema de fuga ousado, um passageiro com acesso a um meio de comunicação e por aí vai. Considerando tudo isso um charme ao invés de um defeito, o filme flui bem. Ele tem um bom ritmo, prende a atenção, e quando me dei conta o negócio já estava acabando. Ou seja, você não vai ver nenhuma novidade, mas também não vai ficar entediado na poltrona contando os minutos para acabar.
Denzel Capital dos EUA, em outra parceria com o diretor Tony Scott, entrega mais uma boa atuação e o próprio Tony não estraga o filme (como geralmente costuma fazer) tentando causar um ataque epilético no espectador com suas câmeras tremidas e montagem à velocidade da luz, com planos de milésimos de segundo de duração e cortes esquisitíssimos. Quer dizer, tem um pouco disso tudo em alguns momentos, mas comparado às obras anteriores do cara, ele progrediu uma barbaridade. Claro, ainda não chega nem aos pés do irmão, Ridley, mas aí também já é pedir demais.
Agora, quem realmente leva o filme nas costas e é o principal responsável pelos três Alfredinhos e meio aí em cima é John Travolta. Exercendo todo o seu talento para a canastrice (uma verdadeira arte), ele entrega um vilão mau pra caramba, engraçado, sacana, boca suja (do tipo que, de cada quatro palavras, três são “motherfucker”) e muito divertido. Não há como não torcer pelo personagem se safar. Fazia tempo que o cara não fazia um papel tão carismático.
Posto isso, O Sequestro do Metrô 1 2 3 não é o tipo de filme que costumo ver no cinema, ainda mais com os precinhos nada camaradas dos ingressos. Geralmente eu deixo para assistir em DVD ou na TV a cabo. Mas se você curte esse gênero mais do que eu e gosta de vê-lo na tela grande, vale o programa. Não tem nada de novo, mas é um feijão com arroz bem feitinho.
Pois bem, O Sequestro do Metrô 1 2 3 é a bola da vez. Temos aqui o bandidão Ryder (John Travolta) que, acompanhado de alguns capangas contratados, sequestra o tal do trem do metrô 1 2 3 em Nova Iorque. Em troca dos reféns, ele quer a bagatela de (colocando o mindinho na boca) dez milhões de dólares. Cabe ao operador de tráfego do metrô Walter Garber (Denzel Washington), falar com o sujeito e intermediar as negociações.
Pela sinopse acima, vai me dizer que você não consegue pensar em pelo menos uns dez filmes parecidos? Pois é, o negócio é extremamente derivativo e, para complementar, ainda é uma refilmagem de uma produção de 1974. E mesmo com toda essa falta de criatividade, até que o negócio é bem divertido.
Se você não ligar para os clichês do gênero, como um superior cabeça de fuinha que só atrapalha, um esquema de fuga ousado, um passageiro com acesso a um meio de comunicação e por aí vai. Considerando tudo isso um charme ao invés de um defeito, o filme flui bem. Ele tem um bom ritmo, prende a atenção, e quando me dei conta o negócio já estava acabando. Ou seja, você não vai ver nenhuma novidade, mas também não vai ficar entediado na poltrona contando os minutos para acabar.
Denzel Capital dos EUA, em outra parceria com o diretor Tony Scott, entrega mais uma boa atuação e o próprio Tony não estraga o filme (como geralmente costuma fazer) tentando causar um ataque epilético no espectador com suas câmeras tremidas e montagem à velocidade da luz, com planos de milésimos de segundo de duração e cortes esquisitíssimos. Quer dizer, tem um pouco disso tudo em alguns momentos, mas comparado às obras anteriores do cara, ele progrediu uma barbaridade. Claro, ainda não chega nem aos pés do irmão, Ridley, mas aí também já é pedir demais.
Agora, quem realmente leva o filme nas costas e é o principal responsável pelos três Alfredinhos e meio aí em cima é John Travolta. Exercendo todo o seu talento para a canastrice (uma verdadeira arte), ele entrega um vilão mau pra caramba, engraçado, sacana, boca suja (do tipo que, de cada quatro palavras, três são “motherfucker”) e muito divertido. Não há como não torcer pelo personagem se safar. Fazia tempo que o cara não fazia um papel tão carismático.
Posto isso, O Sequestro do Metrô 1 2 3 não é o tipo de filme que costumo ver no cinema, ainda mais com os precinhos nada camaradas dos ingressos. Geralmente eu deixo para assistir em DVD ou na TV a cabo. Mas se você curte esse gênero mais do que eu e gosta de vê-lo na tela grande, vale o programa. Não tem nada de novo, mas é um feijão com arroz bem feitinho.
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