Resumo Do Filme ? O Dia Depois De Amanhã
Tudo começa quando o climatologista Jack Hall (Dennis Quaid) testemunha a separação de um pedaço de gelo das calotas geladas da Antártida. Então uma série de fenômenos meteorológicos cada vez mais severos começa a ocorrer pelo globo terrestre: chuva de granizo, furacões com recordes de velocidade, neve e uma série de tornados destrói Los Angeles. O climatologista tenta alertar chefes de Estado sobre uma catástrofe ambiental iminente, mas não é ouvido. O Professor Teny Rapson (Ian Holm), acredita no desastre climático e confirma os piores temores de Jack. Essas ocorrências climáticas bruscas são sintomas de uma mudança global maciça. Segundo eles, o derretimento das calotas polares adiciona uma enorme quantidade de água doce nos oceanos e rompe o equilíbrio das correntes que estabilizam nossos sistema climáticos. Acontecimentos incomuns tomam conta do mundo e colocam em pânico a população: furacões, que só se formam sobre o mar, aparecem em terra firme, ondas gigantescas engolem prédios em Nova York, pessoas na Escócia simplesmente são congeladas vivas em segundos. É o aquecimento global provocando uma nova Era do gelo. Jack Hall já havia previsto essas mudanças, mas não imaginava que fosse tão cedo e de forma tão brusca. O resultado pode ser uma nova era glacial no planeta. Após detectar exatamente o que está acontecendo e prever as conseqüências, os EUA tomam uma forte decisão. Tentam salvar o que puderem e se refugiam com a ajuda dos chamados países de terceiro mundo. A Europa e a Ásia encontram-se na mesma situação. Depois de alertar os governantes Jack tem um problema pessoal a resolver. Seu filho de 17 anos Sam (Jake Gyllenhaal) se encontra preso na cidade de New York onde ele e seus amigos estão em uma competição escolar. Ele agora tem de enfrentar as fortes inundações e a queda dramática das temperaturas em Manhattan. Depois de conseguir se refugiar na biblioteca pública de Manhattan, Sam consegue contatar seu pai pelo telefone e Jack o pedi que fique dentro do prédio aconteça o que acontecer e que procure se manter aquecido. À medida que uma evacuação em larga escala para o sul tem início, Jack se dirige para New York para salvar Sam. Mas nem mesmo Jack está preparado para o que vai acontecer com ele, com seu filho e com o planeta. No caminho em busca do filho, Jack perde um amigo de muitos anos, mas não desiste e continua a caminhada até que o olho da tempestade passa por Nova York congelando tudo e com muit sorte ele consegue se proteger a tempo. Enquanto isso, Sam e os outros sobreviventes que estão na biblioteca queimam todos os livros para poderem se manter aquecidos pois, se não for assim, morrem congelados. Quando a tempestade passa, Jack sai novamente em busca do filho e se assusta ao ver a biblioteca quase toda coberta pela neve. Ele entra na biblioteca e é com grande alívio que encontra seu filho vivo, apesar de ter morrido milhares de pessoas. "O filme mostra o aquecimento global provocando o resfriamento global".
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O Dia Depois de Amanhã
Texto por Carlos Eduardo Corrales
Filmes catástrofe foram uma verdadeira moda há algumas décadas atrás. Como vovó já dizia, a moda é cíclica e isso nos leva, senão ao retorno da moda em si, pelo menos a um certo revival do gênero. Depois de um longo intervalo, Hollywood voltou a fazer alguns filmes nessa linha e, entre eles, encontra-se O Dia Depois de Amanhã.
Como fã de cinema e indivíduo com compreensão do idioma inglês, me sinto obrigado a falar sobre a péssima tradução do nome da fita, um verdadeiro exemplo de transcrição ao pé da letra que deu errado. Ora, qualquer pessoa com um nível FCE (First Certificate In English, ou Primeiro Certificado de Inglês) sabe que a expressão The Day After Tomorrow significa simplesmente “Depois de Amanhã”. Essa tradução ao pé da letra, comumente utilizada também no material de divulgação sempre gera problemas (alguém lembra do “Nós não precisamos de educação” do Escola do Rock? Se não lembra, clica aqui) e aqui não foi diferente. A frase mostrada no trailer e nos cartazes “Where will you be the day after tomorrow?”, que deveria ter sido traduzida como “Onde você vai estar depois de amanhã?” foi traduzida como “Onde você vai estar? O dia depois de amanhã”, perdendo completamente o seu significado. A propósito, se você quiser serviços de tradução ou aulas particulares de inglês, entre em contato comigo.
Deixando traduções assustadoras de lado e voltando ao filme, como você já deve saber (afinal, o trailer já está passando desde o ano passado), ele mostra o que aconteceria se os pólos do nosso planetinha derretessem. Mas, ao contrário do que o trailer sugere, não veremos a luta da humanidade pela sobrevivência após o desastre, e sim DURANTE.
A trama é dividida em duas partes distintas, cada uma concentrada em um personagem e seus coadjuvantes. De um lado, temos o Prof. Jack Hall (Dennis Quaid), que tenta inutilmente avisar todo mundo que respira do que o futuro reserva à humanidade. De outro, temos seu filho Sam Hall (Jake Gylenhall, que aliás, ficaria muito bem no papel de Peter Parker, já que tem grande semelhança física com o personagem), que está preso em uma biblioteca em Nova Iorque.
Não acontece muito mais, para falar a verdade. Enquanto Sam tenta sobreviver, seu pai tenta salvar a humanidade e isso é basicamente tudo, o que não significa que o filme seja ruim. Nem bom. Digamos que é um daqueles filmes nota 5. Assim como alterna os acontecimentos entre os dois protagonistas, também alterna momentos emocionantes com outros que parecem feitos para bocejarmos.
O maior destaque vai para a cena do dilúvio, que surpreende, assusta e empolga, além de ser bem-sucedida em transpor o espectador para a pele dos personagens. Realmente impressionante. Mas não é sempre que os efeitos especiais são detonantes. Na cena de abertura, por exemplo, eles são absurdamente bisonhos. Me senti assistindo ao Elo Perdido, aquele programa que passava no SBT quando eu ainda lia gibis (Tá bom, tá bom, eu ainda leio gibis, mas você entendeu o que quis dizer) que mostrava uma família presa na pré-história, de tão sem-vergonha que é aquela sobreposição de imagem.
Quer saber se vale a pena? Você gosta de filmes catástrofe? De água? Gelo? Gente morrendo? Estadunidenses se dando mal? Então esse filme é para você. Senão é melhor ficar com os concorrentes.
O Dia Depois de Amanhã estréia mundialmente (e por incrível que pareça, isso inclui o Brasil) nesta sexta-feira, dia 28 de maio.
Como fã de cinema e indivíduo com compreensão do idioma inglês, me sinto obrigado a falar sobre a péssima tradução do nome da fita, um verdadeiro exemplo de transcrição ao pé da letra que deu errado. Ora, qualquer pessoa com um nível FCE (First Certificate In English, ou Primeiro Certificado de Inglês) sabe que a expressão The Day After Tomorrow significa simplesmente “Depois de Amanhã”. Essa tradução ao pé da letra, comumente utilizada também no material de divulgação sempre gera problemas (alguém lembra do “Nós não precisamos de educação” do Escola do Rock? Se não lembra, clica aqui) e aqui não foi diferente. A frase mostrada no trailer e nos cartazes “Where will you be the day after tomorrow?”, que deveria ter sido traduzida como “Onde você vai estar depois de amanhã?” foi traduzida como “Onde você vai estar? O dia depois de amanhã”, perdendo completamente o seu significado. A propósito, se você quiser serviços de tradução ou aulas particulares de inglês, entre em contato comigo.
Deixando traduções assustadoras de lado e voltando ao filme, como você já deve saber (afinal, o trailer já está passando desde o ano passado), ele mostra o que aconteceria se os pólos do nosso planetinha derretessem. Mas, ao contrário do que o trailer sugere, não veremos a luta da humanidade pela sobrevivência após o desastre, e sim DURANTE.
A trama é dividida em duas partes distintas, cada uma concentrada em um personagem e seus coadjuvantes. De um lado, temos o Prof. Jack Hall (Dennis Quaid), que tenta inutilmente avisar todo mundo que respira do que o futuro reserva à humanidade. De outro, temos seu filho Sam Hall (Jake Gylenhall, que aliás, ficaria muito bem no papel de Peter Parker, já que tem grande semelhança física com o personagem), que está preso em uma biblioteca em Nova Iorque.
Não acontece muito mais, para falar a verdade. Enquanto Sam tenta sobreviver, seu pai tenta salvar a humanidade e isso é basicamente tudo, o que não significa que o filme seja ruim. Nem bom. Digamos que é um daqueles filmes nota 5. Assim como alterna os acontecimentos entre os dois protagonistas, também alterna momentos emocionantes com outros que parecem feitos para bocejarmos.
O maior destaque vai para a cena do dilúvio, que surpreende, assusta e empolga, além de ser bem-sucedida em transpor o espectador para a pele dos personagens. Realmente impressionante. Mas não é sempre que os efeitos especiais são detonantes. Na cena de abertura, por exemplo, eles são absurdamente bisonhos. Me senti assistindo ao Elo Perdido, aquele programa que passava no SBT quando eu ainda lia gibis (Tá bom, tá bom, eu ainda leio gibis, mas você entendeu o que quis dizer) que mostrava uma família presa na pré-história, de tão sem-vergonha que é aquela sobreposição de imagem.
Quer saber se vale a pena? Você gosta de filmes catástrofe? De água? Gelo? Gente morrendo? Estadunidenses se dando mal? Então esse filme é para você. Senão é melhor ficar com os concorrentes.
O Dia Depois de Amanhã estréia mundialmente (e por incrível que pareça, isso inclui o Brasil) nesta sexta-feira, dia 28 de maio.
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